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Bovespa avança mais de 1% guiada por siderúrgicas e com exterior favorável

Publicado 12.07.2018, 11:52
Atualizado 12.07.2018, 12:00
© Reuters. Pessoas observam painel com as cotações das ações na B3

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O tom positivo prevalecia no pregão brasileiro nesta quinta-feira, favorecido pelo avanço dos preços de commodities e das bolsas globais, com as ações de siderúrgicas entre as maiores altas do Ibovespa após os preços do aço atingirem máxima em 10 meses na China.

Às 11:42, o Ibovespa subia 1,35 por cento, a 75.400 pontos. O volume financeiro somava 2 bilhões de reais.

No exterior, Wall Street abriu em alta, conforme os preços do petróleo ensaiavam uma recuperação e notícias corporativas ajudavam a atenuar as preocupações sobre a disputa comercial entre Estados Unidos e China.

Segundo o analista de ações Filipe Villegas, da corretora Genial, o desfecho da reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta quinta-feira, com o presidente dos EUA reiterando compromisso com o grupo, contribuía positivamente para a melhora externa, com efeito na Bovespa.

Ele ponderou, contudo, que se observa uma tendência de baixa na liquidez do pregão brasileiro, com queda no giro financeiro, em meio à ausência de novidades relevantes, principalmente no cenário político-eleitoral do país.

Villegas acrescentou que, do ponto de vista gráfico, o Ibovespa na faixa dos 75 mil, 76 mil pontos estaria em um patamar de preço considerado adequado pelo mercado, levando em consideração os riscos à frente.

"O mercado aguarda novas notícias que possam gerar impacto para impulsionar o índice e melhorar o volume", acrescentou, destacando, contudo, que a temporada de balanços que se aproxima também está no radar dos agentes financeiros.

Profissionais de renda variável também têm citado que o começo do período de férias no Hemisfério Norte corrobora a queda nos volumes negociados no segmento Bovespa da B3, além das incertezas domésticas.

DESTAQUES

- USIMINAS PNA (SA:USIM5) e CSN (SA:CSNA3) subiam 6,5 e 4,6 por cento, respectivamente, tendo no radar que os futuros do vergalhão de aço na China chegaram a subir mais de 3 por cento nesta quinta-feira, para o maior nível em 10 meses, em meio a uma oferta potencialmente menor à medida que o governo chinês intensifica esforços conter a poluição do ar.

- MAGAZINE LUIZA (SA:MGLU3) tinha alta de 4,4 por cento, também na ponta positiva. A varejista informou na véspera que a agência de classificação de risco Standard and Poor’s elevou o rating da companhia para brAAA, com perspectiva estável, citando expectativa de melhor rentabilidade e geração de fluxo de caixa.

- BRADESCO PN (SA:BBDC4) tinha alta de 2 por cento e ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) avançava 1,7 por cento, em dia de alta de bancos, com SANTANDER BRASIL UNIT (SA:SANB11) valorizando-se 4,6 por cento e BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) subindo 2 por cento. O Credit Suisse divulgou prévia para os resultados do segundo trimestre dos bancos, afirmando que espera números de modo geral bons para o período.

- GOL (SA:GOLL4) PN avançava 2,44 por cento, encontrando suporte na queda do dólar ante o real.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) subiam 1,95 e 1,7 por cento, respectivamente, beneficiadas pela melhora dos preços do petróleo. Análise gráfica da Santander Corretora afirma que, após defenderem o suporte em 14,20 reais, as ações preferenciais da Petrobras iniciaram uma tendência altista de curto prazo.

- VALE (SA:VALE3) valorizava-se 1 por cento, na esteira da alta dos preços do minério de ferro à vista na China.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE tinha queda de X por cento, acompanhando o movimento do câmbio, onde o dólar perdia força ante o real.

© Reuters. Pessoas observam painel com as cotações das ações na B3

- SMILES ON (SA:SMLS3) caía 1,96 por cento. O BTG Pactual (SA:BPAC11) divulgou prévia para o balanço da empresa de fidelidade no segundo trimestre, estimando resultado fraco pela desaceleração da tendência de crescimento em pontos resgatados e pela queda nos preços unitários, entre outros fatores. Os analistas do banco estimam que a receita líquida ficará estável e que o lucro cairá.

(Por Paula Arend Laier)

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