👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Bovespa fecha em baixa pressionada por ações de Bradesco e Vale

Publicado 30.07.2015, 17:50
© Reuters.  Bovespa fecha em baixa pressionada por ações de Bradesco e Vale
US500
-
NG
-
IBOV
-
ITSA4
-
BBD
-
BPFF11
-

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa fechou em queda nesta quinta-feira, com Bradesco (SA:BBDC4) e Vale entre as maiores pressões negativas, em sessão marcada por noticiário corporativo intenso, com investidores também atentos à sinalização do Banco Central brasileiro na véspera de que o ciclo de aperto monetário acabou.

O Ibovespa caiu 0,69 por cento, a 49.897 pontos.

O giro financeiro totalizou 5,85 bilhões de reais.

Na noite de quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou o juro básico em 0,50 ponto percentual, a 14,25 por cento ao ano, e afirmou entender que "a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016".

O entendimento de que o ciclo de altas na Selic chegou ao fim agradou investidores em bolsa em um primeiro momento, mas perspectivas menos otimistas em teleconferências de resultados de empresas dado o cenário macroeconômico desafiador devolveram o Ibovespa à trajetória negativa após dois pregões de alta.

"O humor no mercado está péssimo e qualquer sinalização mais cautelosa é motivo para o investidor vender. Ninguém está dando o benefício da dúvida para ninguém", disse o analista de um banco estrangeiro em São Paulo, sob condição de anonimato.

A debilidade de Wall Street foi mais um componente a enfraquecer o pregão paulista, com o índice norte-americano S&P 500 fechando estável.

DESTAQUES

=BRADESCO encerrou com queda de 1,99 por cento nas preferenciais, após a divulgação dos resultados de segundo trimestre do banco, mostrando fraco avanço do crédito e uma alta leve da inadimplência. A corretora Brasil Plural (SA:BPFF11) disse que avaliou que a rentabilidade continua em um nível forte, mas o "problema é a inadimplência e as provisões que também estão crescendo". ITAÚ UNIBANCO caiu 1,25 por cento.

=SANTANDER BRASIL caiu 2,42 por cento, acompanhando o declínio no setor bancário, mesmo após o lucro saltar no segundo trimestre, influenciado por uma reversão de provisão tributária bilionária no período. De abril a junho, o maior banco estrangeiro no Brasil teve lucro societário de 3,881 bilhões de reais, muito acima dos 527,5 milhões reportados em igual etapa de 2014.

=VALE terminou com as preferenciais m baixa de 4,63 por cento, reflexo de movimentos de realização de lucros, em meio a incertezas ligadas à venda de participação na subsidiária MBR e sentimento negativo sobre previsão de produção para 2016, após as ações dispararem mais de 6 por cento na máxima repercutindo ao forte resultado operacional no segundo trimestre.

=CIELO caiu 3,18 por cento, pressionada por projeções menores da empresa sobre crescimento do mercado de pagamentos eletrônicos em 2015, após divulgar resultado do segundo trimestre. "De uma expansão esperada de 11 a 13 por cento este ano, a direção executiva está agora trabalhando com um crescimento de volume de 9 a 11 por cento para o mercado como um todo", disse o Credit Suisse em nota a clientes, avaliando, contudo, que a reação no mercado pareceu injustificada e que o nível de preço do papel era um ótimo ponto de entrada.

=EMBRAER recuou 5,46 por, após revisar para baixo previsão para receita em 2015. A empresa também divulgou balanço trimestral que o Credit Suisse considerou como mostrando números fracos, afetados principalmente por resultados piores do que o esperado na área de defesa, apesar do bom desempenho nas divisões de aviação comercial e executiva. O Itaú (SA:ITSA4) BBA avaliou que o movimento foi excessivo e deixou o preço atrativo.

=KROTON EDUCACIONAL e ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES caíram 3,93 e 6,5 por cento, respectivamente, renovando mínimas do dia após a Reuters publicar que o governo fará corte adicional de até 2 bilhões de reais no orçamento do Ministério da Educação deste ano, segundo disseram duas fontes do governo com conhecimento sobre o assunto. "É mais uma indicação negativa para as empresas de educação, embora não esteja claro onde serão os cortes", disse um analista do setor de um banco estrangeiro.

=PETROBRAS reforçou a pressão negativa, com declínio de mais de 2 por cento. A estatal informou que deve realizar a reestruturação societária na Transportadora Associada de Gás (TAG) de modo a criar uma subsidiária responsável por ativos do Norte e Nordeste e outra por ativos do Sudeste, sem impacto no negócio de transporte de gás natural.

=CESP avançou 4,48 por cento, na ponta positiva do Ibovespa em dia de alta no setor elétrico na bolsa. O movimento ocorreu após proposta do governo para resolver o déficit de geração hidrelétrica prever compensar geradoras que tiveram perdas por meio do alongamento dos prazos dos contratos de concessão de usinas.

=ENERGIAS DO BRASIL subiu 2,68 por cento, após divulgar lucro para o segundo trimestre deste ano impulsionado por ganho contábil com a conclusão da compra da usina Pecém. O UBS destacou que, além de Pecém, o resultado foi influenciado por custos controláveis menores e melhores resultados de geração de energia.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.