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Bovespa fecha quase estável com investidor cauteloso após 8 semanas de alta

Publicado 08.08.2016, 17:41
Atualizado 08.08.2016, 17:50
© Reuters.  Bovespa fecha quase estável com investidor cauteloso após 8 semanas de alta

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou praticamente estável e com giro mais fraco nesta segunda-feira, com investidores cautelosos após oito semanas consecutivas de ganhos, tendo no radar desdobramentos políticos e a safra de balanços.

O Ibovespa caiu 0,04 por cento, a 57.635 pontos. O volume financeiro somou 5,5 bilhões de reais, contra uma média diária em 2016 de 7 bilhões de reais.

Na última sexta-feira, índice de referência do mercado acionário brasileiro fechou a oitava semana seguida com ganhos, na maior série de altas semanais desde 2009.

O Itaú (SA:ITUB4) BBA reduziu a recomendação de alocação do Brasil em seu portfólio para ações na América Latina para "equal-weight" ante "overweight", conforme relatório distribuído a clientes nesta segunda-feira.

Entre vários aspectos, a equipe liderada pelo estrategista Gregorio Tomassi afirma que a perspectiva para a relação risco versus retorno de uma aposta em Brasil, a partir dos fatores macro vigentes no país, perdeu atratividade.

Em nota distribuída à imprensa, o chefe de estratégia de investimentos para iShares dos Estados Unidos da BlackRock, Heidi Richardson, avaliou que o rali recente nas ações brasileiras pode continuar, mas que há riscos.

Segundo ele, os investidores no Brasil já ganharam medalha de ouro em vários aspectos. "Ganhar outra medalha exigirá um caminho mais prosaico: a recuperação dos lucros na esteira da recuperação econômica e execução eficaz na frente de reformas."

Wall Street encerrou com seus principais índices levemente no vermelho, corroborando alguma realização no pregão brasileiro, embora a alta dos preços commodities tenha contrabalançado a pressão negativa.

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DESTAQUES

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 2,23 por cento e as ordinárias com ganho de 3,7 por cento, ajudadas pelo avanço dos preços do petróleo. A empresa, que divulga balanço do segundo trimestre nesta semana, teve melhora na recomendação de suas ações pelo Bradesco (SA:BBDC4) BBI e Santander (SA:SANB11), enquanto o Goldman Sachs reduziu seu preço-alvo para as PNs de 8,2 para 8 reais.

- VALE fechou com as preferenciais em alta de 0,77 por cento e as ordinárias com variação positiva de 0,05 por cento, perdendo o fôlego em relação ao melhor momento da sessão, marcada por alta dos preços do minério de ferro à vista na China.

- GERDAU (SA:GGBR4) caiu 4,9 por cento, em dia negativo para papéis de siderúrgicas em geral, que vêm apresentando desempenho superior ao Ibovespa em 2016.

- BRADESCO recuou 0,99 por cento, pesando na ponta negativa do índice em razão da relevante fatia que detém na composição da carteira, assim como ITAÚ UNIBANCO, que cedeu 0,65 por cento.

- JBS (SA:JBSS3) avançou 2,45 por cento, após a maior produtora de carnes do mundo divulgar que fez pedido de registro de companhia aberta para unidade internacional nos Estados Unidos, continuando processo de reorganização global de suas operações. Também no radar estava o resultado da concorrente norte-americana Tyson Foods.

- BB SEGURIDADE cedeu 1,02 por cento, apesar da repercussão positiva ao resultado do segundo trimestre, conforme a empresa que reúne participações em seguros e previdência do Banco do Brasil (SA:BBAS3) reduziu a projeção de crescimento do lucro líquido ajustado para este ano.

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- BM&FBOVESPA, que também figura entre as maiores altas em 2016 do Ibovespa, caiu 1,99 por cento. A companhia deve divulgar resultado trimestral na quinta-feira, após o fechamento do mercado.

- FIBRIA avançou 5,47 por cento, em dia de recuperação do setor de papel e celulose, que figura entre as poucas quedas do ano no Ibovespa.

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