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Bovespa mostra indefinição em meio a cautela com Trump e balanços corporativos

Publicado 11.11.2016, 11:39
Atualizado 11.11.2016, 11:40
© Reuters.  Bovespa mostra indefinição em meio a cautela com Trump e balanços corporativos
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Por Flavia Bohone

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa mostrava alguma indefinição nesta sexta-feira, em sessão marcada por uma bateria de resultados corporativos e incertezas ainda presentes sobre os desdobramentos da eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos.

Às 11:36, o Ibovespa caía 0,3 por cento, a 61.019 pontos. O volume financeiro era de 2,88 bilhão de reais.

A volatilidade deve seguir no radar até que se tenha mais definição do rumo a ser tomado por Trump e dos impactos de suas decisões no Brasil e em demais países, segundo operadores. Na véspera, o Ibovespa caiu 3,25 por cento, a maior baixa em dois meses.

"Com a alta dos juros americanos no mercado futuro, a atratividade da moeda americana é alta e traz volatilidade aos mercados que estavam acostumados com a política de expansão monetária promovida pelos BCs mundiais até então", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos.

Neste pregão, a alta do dólar frente ao real continuava favorecendo empresas exportadoras.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN caía 2,71 por cento, enquanto PETROBRAS ON subia 0,35 por cento, afastando-se das mínimas da abertura. A empresa reportou prejuízo de 16,5 bilhões de reais no terceiro trimestre, por baixas contábeis, mas mostrou forte melhora do resultado operacional.

- COPEL (SA:CPLE6) PNB perdia 6,21 por cento, após divulgar prejuízo líquido de 75,1 milhões de reais no terceiro trimestre, ante lucro de 91,4 milhões de reais no mesmo período do ano passado, devido a maiores despesas financeiras.

- SABESP (SA:SBSP3) tinha queda de 2,35 por cento, apesar de reportar lucro líquido de 573,9 milhões reais no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de 580 milhões em igual período do ano passado em meio a reajustes tarifários e aumento de volume faturado.

- LOJAS AMERICANAS tinha desvalorização de 1,23 por cento, após o balanço do terceiro trimestre da empresa mostrar prejuízo líquido consolidado de 70,6 milhões de reais. Analistas do Credit Suisse consideraram os resultados fracos.

- VALE PNA avançava 2,09 por cento e VALE ON subia 2,79 por cento mantendo o ritmo de alta recente em meio ao ganho contínuo do minério de ferro e ajudando a atenuar a pressão vendedora no Ibovespa.

- MARFRIG (SA:MRFG3) saltava quase 8 por cento, após cair mais de 3 por cento no começo do pregão. A empresa teve prejuízo de 170,4 milhões de reais no terceiro trimestre e seus executivos afirmaram em teleconferência esperar desempenho melhor no quarto trimestre. A companhia também é beneficiada pela valorização do dólar ante o real.

- ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES avançava 5,46 por cento, após divulgação de balanço trimestral, com analistas da Brasil Plural (SA:BPFF11) destacando o impacto positivo da expansão das receitas e do bom controle de despesas na margem Ebtida de 25,5 por cento no período.

- FIBRIA avançava 4,17 por cento e SUZANO PAPEL E CELULOSE ganhava 3,15 por cento, impulsionadas pela alta do dólar frente ao real, que subia quase 2 por cento nesta manhã.

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