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Bovespa recua cerca de 1% pressionada por cenário global adverso

Publicado 06.12.2018, 11:15
Atualizado 06.12.2018, 11:20
© Reuters. Um visitante olha para uma placa eletrônica na B3 do Brasil em São Paulo

© Reuters. Um visitante olha para uma placa eletrônica na B3 do Brasil em São Paulo

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista era contaminada pelo cenário externo negativo na manhã desta quinta-feira, com a prisão de uma executiva chinesa a pedido dos Estados Unidos adicionando apreensões sobre a relação comercial entre Washington e Pequim e reforçando o ceticismo com a trégua recente entre dois países.

Às 11:07, o Ibovespa caía 0,9 por cento, a 88.235,73 pontos. O volume financeiro somava 1,39 bilhão de reais.

A filha do fundador da gigante chinesa de tecnologia Huawei foi detida no Canadá e pode ser extraditada para os EUA. A prisão de Meng Wanzhou, que é vice-presidente financeira da Huawei Technologies, está relacionada à violação de sanções norte-americanas, disse uma fonte a par do assunto.

A executiva foi detida no último sábado, mesmo dia em que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping concordaram sobre uma trégua de 90 dias na disputa tarifária entre as duas maiores economias do mundo.

O episódio, na visão da equipe de análise e estratégia da XP Investimentos, "ressalta quão frágil está a relação dos EUA e da China", conforme nota distribuída a clientes.

Nos EUA, onde os mercados reabrem após suspensão dos negócios na véspera em razão de luto pela morte do ex-presidente George H.W. Bush, os futuros acionários apontavam uma abertura negativa em Wall Street, seguindo movimento dos pregões europeus e nas praças asiáticas.

A forte queda dos preços do petróleo no exterior endossava as vendas na bolsa brasileira, com as cotações da commodity pressionadas também pela sinalização da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de que pode concordar com um corte de produção menor do que o esperado.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) caía 2,3 por cento, afetada pelo declínio do petróleo, enquanto agentes de mercado já aventam a chance de um desfecho sobre a questão da cessão onerosa ocorrer em 2019. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também determinou na quarta-feira instauração de inquérito administrativo contra a companhia sobre suposto abuso de posição dominante no mercado nacional de refino de petróleo. E o Morgan Stanley (NYSE:MS) cortou o preço-alvo dos ADRs.

- ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) perdia 0,56 por cento, com o setor de bancos como todo minado pela maior aversão a risco no cenário mundial. BRADESCO PN (SA:BBDC4) cedia 0,58 por cento.

- VALE recuava 1,44 por cento, também pressionada pelas preocupações com os rumos da disputa comercial entre Washington e Pequim, que derrubava também ações de mineradoras na Europa. A companhia brasileira anunciou aquisição de participação de 77 por cento na empresa de mineração Ferrous Resources, do grupo norte-americano Icahn Enterprises, por cerca de 550 milhões de dólares. A Vale (SA:VALE3) realiza nesta sessão encontro com investidores em Londres.

- GOL (SA:GOLL4) PN caía 2,45 por cento, com a alta do dólar frente ao real corroborando movimentos de realização de lucros no papel, que acumula alta de cerca de 40 por cento em 2018. A companhia aérea também divulgou na véspera dados preliminares sobre o tráfego em novembro, com a demanda total crescendo mais do que a oferta, resultando em uma alta da taxa de ocupação para 82,6 por cento.

- MRV (SA:MRVE3) subia 1,02 por cento, um dia após a Câmara dos Deputados aprovar regulamentação de direitos e deveres no rompimento de contratos de compra de imóveis, o chamado distrato. A construtora, voltada para a baixa renda, também disse em evento com investidores nesta quinta-feira que não vê ruptura no programa Minha Casa Minha Vida, mas que está criando startups para diversificar negócios. No setor, CYRELA avançava 0,35 por cento.

© Reuters. Um visitante olha para uma placa eletrônica na B3 do Brasil em São Paulo

- BB (SA:BBAS3) SEGURIDADE tinha alta de 1,83 por cento, tendo no radar anúncio de distribuição de 2,7 bilhões de reais em dividendos extraordinários, a serem pagos em 2 de janeiro do próximo ano, valor superior aos 2,1 bilhões de reais sinalizados pela companhia anteriormente.

(Por Paula Arend Laier)

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