Brasil Plural indica como ganhar na “corrida do ouro” do setor elétrico

© Reuters. Brasil Plural indica como ganhar na “corrida do ouro” do setor elétrico

Money Times - O Brasil Plural (SA:BPFF11) publicou nesta sexta-feira (22) um relatório com o início de cobertura para ações do setor elétrico bem posicionadas para participar da “corrida do ouro” das novas concessões previstas pela Aneel. As preferidas são a Transmissão Paulista (SA:TRPL4) e a Alupar (SA:ALUP11). A Taesa (SA:TAEE11) corre por fora.

“Depois de não atrair investidores por cerca de 50% dos blocos oferecidos de 2012 a 2015 - e gerando um dos gargalos mais expressivos no setor - a ANEEL ajustou os termos para leilões de transmissão, aumentando os retornos regulados e ampliando o tempo de desenvolvimento para projetos de quatro a cinco anos”, avalia o analista Vitor Sousa.

Segundo ele, sob os novos termos, os novos projetos de transmissão terão um retorno real de aproximadamente 14% a 15%. É um nível muito superior ao pagamento real dos títulos públicos indexados à inflação, que estão entre 4% e 5%, pontua Sousa.

“Como resultado, cerca de 90% dos blocos oferecidos foram leiloados com sucesso desde a implementação das novas métricas, incluindo a participação relevante dos players de transmissão tradicionais, bem como dos recém-chegados nacionais e internacionais”, explica o relatório do Brasil Plural.

Transmissão Paulista

A cobertura foi iniciada com a recomendação overweight (alocação acima da média do mercado) e com um preço-alvo de R$ 81, além de um pagamento de dividendos (yield = percentual pago em relação ao preço da ação) esperado em 6% em 2017. Além disso, o Brasil Plural estima um potencial adicional de 18,5% no preço-alvo, no melhor cenário, caso participe em novos projetos.

Alupar

A indicação para as units da Alupar também é overweight, com um preço-alvo de R$ 21,60. O yield de dividendos calculado é de 7%.

Taesa

Para a Taesa, a recomendação é equalweight, equivalente à manutenção, com um preço-alvo de R$ 23. O yield em dividendos esperado é de 10,9%.

Por Money Times