A BrMalls (BVMF:BRML3) teve lucro líquido ajustado 48,6% maior no terceiro trimestre de 2022 perante o mesmo intervalo de 2021, totalizando R$ 140,8 milhões.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado subiu 34,1% na mesma base de comparação, para R$ 159,5 milhões. A margem Ebitda evoluiu 6,6 pontos porcentuais, para 68,4%.
O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) ajustado avançou 49,1%, para R$ 159,5 milhões. A margem FFO melhorou 8,1% pontos porcentuais, para 43,0%.
A receita líquida teve alta de 21,1%, totalizando R$ 371,4 milhões.
A melhora nos resultados da BrMalls vem do crescimento das receitas de aluguel (devido à queda na inadimplência e à recuperação de valores atrasados), combinada com aumento nas receitas com estacionamento e mídia.
O faturamento com aluguéis cresceu 18,4%, para R$ 268,3 milhões, enquanto a receita de estacionamento aumentou 36,9%, para R$ 83,4 milhões.
A receita de mídia aumentou 85,3%, alcançando R$ 26,5 milhões (o equivalente a 6,6% da receita bruta total do grupo), dando continuidade à estratégia da BrMalls crescer no mercado de publicidade.
Outro fator que ajudou o balanço foi a queda nas despesas com vendas, puxadas pela retração nas provisões para devedores duvidosos (PDD). Esta rubrica saiu do campo negativo de R$ 18,6 milhões, para o dado positivo de R$ 3,6 milhões, como reflexo da queda na inadimplência e melhores perspectivas de recuperação de crédito.
Os custos operacionais dos shoppings tiveram um forte aumento de 65,2%, totalizando R$ 45,1 milhões. A linha com a maior alta foi a "demais custos", em que aparecem as comissões pagas pela empresa de mídia Helloo, e os gastos de concessões nos shoppings dos metrôs Santa Cruz, Estação BH e Vila Velha.
As despesas gerais e administrativas aumentaram 16,2%, para R$ 59,3 milhões.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 121,7 milhões, uma deterioração de 36,7%.