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BTG não vê pressão de curto prazo em empresas de saúde; confira as preferidas

Publicado 20.05.2020, 12:03
Atualizado 20.05.2020, 15:07

Investing.com - Em relatório publicado na quarta-feira (20), o banco de investimentos BTG Pactual disse não ver pressão de curto prazo na margem de custo de empresas de saúde por causa da Covid-19, ainda que os custos de internação pela doença sejam maiores, seguindo dados de uma pesquisa sobre saúde privada da ANS publicada na terça-feira.

A pesquisa aponta que o custo médio de internação por covid-19 é de R$ 8.972, e de R$ 45.558 para UTI. Em comparação, o custo médio de internação por outras doenças é de R$ 6.963, R$ 25.779 em caso de UTI; e, para internção para cirurgias, a média é de R$ 6.989, R$ 30.742 para UTI.

Assim, o banco elegeu ações de empresas do setor como ativos de proteção. As empresas de saúde preferidas pelo banco são Sul América (SA:SULA11)), Hapvida (SA:HAPV3) e NotreDame Intermédica (GNDI3 (SA:GNDI3)), cujas ações eram negociadas em alta de 2% a R$ 40,78, de 1,89% a R$ 51,31 e de 0,31% a R$ 55,49, respectivamente, às 15h03.

Desde o início do ano, até o fechamento de ontem, SUL4 teve desvalorização de 38,25%; HAPV3, de 19,83%; e GNDI3, de 19,18%. O índice Ibovespa, por sua vez, registra queda de 28,97% no mesmo período.

A pesquisa da ANS levantou dados sobre níveis de ocupação em hospitais privados, número de pacientes hospitalizados, níveis de inadimplência, fluxo de caixa e custo médio do tratamento de covid-19. A principal conclusão do BTG (SA:BPAC11) foi que não há nenhuma pressão de curto prazo na margem para operadores de saúde. Por ser resiliente, o banco defende a exposição ao setor de saúde agora, especialmente para investidores que buscam mais proteção nesse período de mercado volátil.

UBS cauteloso com empresas de diagnósticos

O UBS, por outro lado, relatou uma perspectiva mais negativa em relação ao setor de saúde no Brasil - mais especificamente, o de empresas de diagnóstico - em seu relatório publicado na quarta-feira.

Segundo o relatório, o balanço do primeiro trimestre do Fleury (SA:FLRY3) já mostrou um impacto significativo do coronavírus nas primeiras duas semanas do surto, revertendo a tendência positiva apresentada nos trimestres anteriores. Para o segundo trimestre do ano, o banco prevê um impacto ainda mais severo da covid-19 nos resultados, pois as medidas de isolamento social se tornaram ainda mais severas, sobretudo em São Paulo. As ações da empresa eram negociadas em alta de 4,56% a R$ 20,87.

Outra empresa citada pelo UBS foi a Hermes Pardini (SA:PARD3), cujos resultados tiveram queda nas duas últimas semanas de março. A companhia tomou medidas para mitigar o impacto com redução de custos, negociação de contratos e um emissão de dívida de R$ 200 milhões. Segundo a empresa, a demanda está crescendo desde a segunda semana de abril e, agora, a estimativa é de ter alcançado 70% das receitas pré-covid. Os papéis subiam 2,52% a R$ 17,47.

Coronavírus no Brasil

Na terça-feira, o ministro interino da Saúde confirmou o maior número de mortes em 24 horas até então. Assim, o país tem 271.628 casos confirmados e 17.971 mortes. O estado mais afetado é São Paulo (com 65.995 casos e 5.147 mortes), seguido de Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Amazonas, Pará e Maranhão.

O grupo Hapvida tem 8.474 casos confirmados em sua rede, e 567 mortes, o que significa uma taxa de fatalidade de 6,7%. O número de leitos de UTI e de enfermaria em uso por pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19 atingiu ontem 623, o maior até hoje.

Na sexta-feira, o então ministro da Saúde Nelson Teich renunciou do cargo que ocupava há apenas quatro semanas. Ele sucedeu o ministro Luiz Henrique Mandetta, que foi demitido pelo presidente Bolsonaro por divergências sobre medidas de isolamento e o uso da cloroquina. Enquanto o governo escolhe um sucessor, o general Eduardo Pazuello atua como ministro interino.

Pico da pandemia

Um estudo recente feito pela UFRJ, a marinha brasileira e a Universidade de Bordeaux estima que o Brasil irá atingir o pico de coronavírus nesta semana e os casos devem começar a estabilizar no final de julho. O estudo considerou as taxas de isolamento, medidas de higiene e disponibilidade de testes atuais, o que indica que, se nenhuma mudança for feita, o país atingirá estabilidade daqui a seis semanas.

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