Money Times - O mês de fevereiro pode trazer mais solavancos para os investidores após um janeiro tranquilo e com valorização superior a 7% (11% em dólares), avaliam os analistas do BTG Pactual (SA:BBTG11) Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira em um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira. O banco manteve as principais ideias setoriais para o portfólio mensal, porém realizou alguns ajustes para aumentar o potencial de valorização.
“Fevereiro será provavelmente um mês mais volátil do que janeiro, mas nós decidimos manter o nosso portfólio exposto às expectativas de queda de juros e retomada da economia no final do ano. E, apesar de o Ibovespa ter ido bem em janeiro, ainda está negociando apenas um pouco acima de sua média histórica, refletindo as baixas expectativas de lucro. Com os juros caindo rapidamente e as projeções econômicas melhorando, vemos espaço para mais”, ressaltam os analistas.
Trocas
O BTG optou por trocar a construtora Cyrela (SA:CCPR3), depois de uma performance expressiva em janeiro, pela operadora de ferrovias Rumo. A Equatorial (SA:EQTL3) foi substituída pela concessionária de água e esgoto Sanepar, cujos resultados operacionais serão beneficiados por uma nova revisão regulatória e tarifária, indicam os analistas.
A fabricante de açúcar e etanol e distribuidora de combustíveis Cosan (SA:CSAN3) está de volta após executar eficientemente a sua estratégia no negócio de distribuição, “que irá se beneficiar do que acreditamos ser um ciclo prolongado de alta nos preços do açúcar”, ressaltam Sequeira e Teixeira.
Por fim, o BTG aumentou a exposição ao setor bancário, que passou de 10% para 15%. Além disso, o Itaú (SA:ITUB4) deixou a carteira para dar espaço ao Bradesco (SA:BBDC4), “que está negociando com um desconto acima da média em relação ao concorrente. Também esperamos que o Bradesco apresente um combinado melhor de resultados no quarto trimestre após incorporar o HSBC”, explicam.
Veja a lista: