A Caixa Seguridade (BVMF:CXSE3), holding de seguros, previdência privada e capitalização da Caixa Econômica Federal (CEF), encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$ 822,6 milhões, crescimento de 20,8% em um ano. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, os números vieram praticamente estáveis.
O resultado da companhia no trimestre foi o maior da história. No primeiro semestre deste ano, o lucro da Caixa Seguridade subiu 34,3% ante o mesmo intervalo de 2022, para R$ 1,7 bilhão.
As receitas operacionais somaram R$ 1,1 bilhão, crescimento de 22,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa linha é composta dos resultados das empresas em que a Caixa Seguridade detém participações, e incluem ainda os resultados da Caixa Corretora, em que a holding é a única acionista.
As receitas das participações subiram 26,6% no último ano, de acordo com a companhia. Já as receitas com distribuição subiram 17,1%, graças aos ganhos do novo modelo, em que a corretagem é feita pela própria Caixa.
No segundo trimestre deste ano, os prêmios de seguro emitidos pelas empresas da Caixa Seguridade subiram 5,6% em relação ao mesmo intervalo de 2022, para R$ 2,247 bilhões. A holding destaca que o crescimento foi puxado pelos segmentos Vida (+16%) e Habitacional (9,6%), que tiveram os melhores resultados históricos.
Ainda em seguros, a sinistralidade caiu 1,9 ponto porcentual no espaço de 12 meses, e fechou o trimestre em 20,6%. De acordo com a Caixa Seguridade, o desempenho do seguro prestamista ajudou a reduzir o indicador, que mede a frequência de acionamento dos seguros pelos clientes.
Em previdência, as reservas da Caixa Seguridade somaram R$ 144,4 bilhões no final de junho, um crescimento de 17,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As contribuições, por sua vez, somaram R$ 6,5 bilhões, baixa de 24,5% no espaço de um ano, mas alta de 3,7% em um trimestre. A companhia afirma que o produto continua pressionado pela concorrência com outros produtos de captação na rede da Caixa.