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Investing.com - A Casa Branca tem como alvo acordos em cerca de 30 setores, com a esperança de garantir acordos antes das eleições de meio de mandato do próximo ano, segundo a Reuters.
Citando fontes familiarizadas com o assunto, a agência de notícias disse que funcionários do governo Trump têm conversado com dezenas de empresas que acreditam ser críticas para a segurança nacional ou econômica, oferecendo uma variedade de potenciais incentivos - entre eles, alívio tarifário, garantias de receita ou participações acionárias em negócios com dificuldades.
Tais discussões são projetadas para ajudar o presidente Donald Trump a mostrar vitórias políticas na preparação para as eleições de meio de mandato de 2026, disse o relatório, acrescentando que os acordos devem ser anunciados pela Casa Branca.
Trump tem apoiado o uso dos amplos poderes do governo dos EUA para pressionar empresas a transferir a fabricação para os Estados Unidos, reduzir suas operações na China, fortalecer os cofres do governo e reforçar as cadeias de suprimentos para produtos críticos, informou a Reuters.
Semicondutores, energia, produção de baterias, inteligência artificial e transporte de cargas são uma seleção de uma ampla gama de setores que teriam sido contatados pelo governo Trump. Executivos farmacêuticos, em particular, têm recebido ligações constantes de membros da equipe da Casa Branca e agências como Saúde e Serviços Humanos, disse o relatório.
Como parte desse esforço, a Casa Branca recorreu à Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional, uma agência federal, para supervisionar e financiar o plano, disse a Reuters. Uma proposta apresentada pela agência ao Congresso em junho expandiria sua autoridade de financiamento para US$ 250 bilhões de US$ 60 bilhões, embora os legisladores ainda não a tenham aprovado.
O secretário de Comércio Howard Lutnick é visto como o "negociador-chefe" de Trump, disse o relatório. Lutnick supervisionou anteriormente muitos dos maiores acordos do governo Trump até agora, como uma participação de 10% na fabricante de chips Intel e uma "ação dourada" incorporada na compra de US$ 14,9 bilhões da U.S. Steel pela Nippon Steel no início deste ano.