China pede mais engajamento com os EUA e alerta contra confrontos

Publicado 30.07.2025, 12:18
Atualizado 30.07.2025, 12:20
© Reuters. Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em Kuala Lumpur, na Malásian11/07/2025nREUTERS/Hasnoor Hussain

PEQUIM (Reuters) - O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, pediu nesta quarta-feira mais engajamento com os Estados Unidos e alertou contra confrontos entre as duas potências globais, de acordo com uma declaração do Ministério das Relações Exteriores chinês.

Wang fez os comentários durante uma reunião em Pequim com uma delegação de empresas norte-americanas que inclui executivos de Goldman Sachs (NYSE:GS), Boeing (NYSE:BA) e Apple (NASDAQ:AAPL), informou o ministério.

"A China está disposta a aumentar o engajamento com os EUA, evitar erros de julgamento, administrar as diferenças e explorar a cooperação", disse Wang.

Seus comentários foram feitos um dia depois que negociadores chineses e norte-americanos encerraram a última rodada de discussões comerciais em Estocolmo, com ambos os lados concordando em buscar uma extensão da trégua tarifária de 90 dias firmada em maio.

Wang disse que as relações entre a China e os EUA são afetadas por desenvolvimentos globais e exercem um "profundo impacto" na dinâmica internacional.

"A China e os EUA precisam estabelecer mais canais de comunicação e consulta, ver um ao outro de forma objetiva, racional e pragmática e promover uma percepção estratégica correta", disse ele, pedindo aos dois países que rejeitem o "unilateralismo e o bullying".

Ele incentivou as empresas norte-americanas a manterem a confiança no mercado chinês e incentivou elas a continuarem investindo na China, segundo o comunicado do ministério.

Uma delegação de executivos norte-americanos está visitando a China nesta semana e também se reuniu com os ministros do Comércio e da Indústria do país.

A viagem ocorre no momento em que Pequim e Washington trabalham para a realização de uma cúpula entre os líderes dos dois países neste ano.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na terça-feira que acredita que se reunirá com o presidente chinês, Xi Jinping, antes do fim do ano, mas não entrou em detalhes.

(Reportagem de Ethan Wang e Ryan Woo)

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