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(Reuters) - Os principais clubes e ligas de toda a Europa rejeitaram a formação de uma Superliga, apesar do veredicto do Tribunal de Justiça da União Europeia nesta quinta-feira, que afirmou que a Uefa e a Fifa violaram a lei do bloco ao impedir o projeto.
O Manchester United (NYSE:MANU) foi um dos primeiros a dizer que continua comprometido a jogar em competições administradas pela Uefa, órgão que rege o futebol na Europa, assim como o Bayern de Munique.
O United foi um dos 12 clubes envolvidos na formação da Superliga em abril de 2021, mas se retirou devido à pressão de torcedores, governos e jogadores.
"Nossa posição não mudou. Continuamos totalmente comprometidos com a participação nas competições da Uefa e com a cooperação positiva com a Uefa, a Premier League e outros clubes no desenvolvimento contínuo do jogo europeu", disse o clube.
Liverpool, Manchester City, Chelsea, Tottenham e Arsenal eram os outros cinco clubes da Inglaterra envolvidos na formação da Superliga antes de se retirarem em meio aos protestos de torcedores.
Dois meses depois que os seis clubes ingleses se retiraram do projeto em 2021, eles disseram que ofereceriam um total de 22 milhões de libras (27,78 milhões de dólares) como "um gesto de boa vontade" para o bem do jogo, incluindo novos investimentos para apoiar os torcedores, o futebol de base e programas comunitários.
A Premier League disse que eles enfrentariam uma dedução de 30 pontos se tentassem uma ação semelhante à formação de uma Superliga no futuro e que cada um seria multado em 25 milhões de libras por qualquer tentativa de separação.
"A decisão não endossa a chamada 'Superliga Europeia' e a Premier League continua rejeitando qualquer conceito desse tipo", disse a Premier League em comunicado.
"Os torcedores são de importância vital para o jogo e já deixaram claro várias vezes sua oposição a uma competição 'separatista', que rompa o vínculo entre o futebol nacional e o europeu."
O Bayern de Munique afirmou estar comprometido com as competições da Uefa, dizendo que a porta para a Superliga "permanece fechada" na visão dos atuais campeões alemães.
A Liga Alemã de Futebol (DFL), que é responsável pela Bundesliga, disse que "apoia explicitamente o modelo esportivo europeu e rejeita competições fora daquelas organizadas pelas federações e ligas".
(Por Rohith Nair e Karolos Grohmann)