Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – As ações da Coca-Cola Co (NYSE:KO) (SA:COCA34) subiam 1,47% às 15h40 (horário de Brasília) desta terça-feira, após a Guggenheim ter elevado seu preço-alvo para US$ 66. Os papéis estavam cotados a U$60,17. Já o BDR subia 2,09%, a R$57,07.
O analista Laurent Grandet mantinha anteriormente um preço alvo de US$ 61 para o ativo, de acordo com os relatórios.
Segundo Grandet, o ano de 2021 representou uma transição para a empresa, que deve ver um 2022 muito mais forte. Os mercados emergentes, apesar das suas baixas taxas de vacinação, estão proporcionando um bom crescimento, ele destaca. O analista argumenta que as vendas on-premise da empresa estão se recuperando mais rápido que o esperado, e que a reestruturação e racionalização do portfólio levaram a uma organização mais focada e mais ágil. Isso deve ajudar as margens brutas, de acordo com o analista.
Após o desempenho inferior da empresa em relação à PepsiCo e ao índice XLP , focado em itens de primeira necessidade, Grandet considera as valuations da Coca-Cola convincentes.
A Coca-Cola elevou sua previsão em outubro, revisando o seu objetivo ajustado de crescimento da receita orgânica para 13,5% no centro do intervalo do ano fiscal de 2021, em contraste com os 13% anteriores.
A empresa espera que seu lucro anual ajustado por ação aumente 16%, em comparação com uma previsão anterior de aumento de 14% no centro do intervalo.
A empresa aumentou seus preços com sucesso, e aproveitou forte demanda por seu refrigerante e bebidas nos trimestre findo em 1º de outubro. As receitas saltaram 16%, para US$ 10,04 bilhões, quando a reabertura da economia levou as pessoas a cinemas e restaurantes. Os consumidores, conscientes dos riscos à saúde na pandemia, buscaram seu refrigerante, sucos e água engarrafados.
Os volumes de caixas unidades aumentaram 6%, impulsionados pelas vendas na Europa, Ásia Ocidental, África e América Latina.