A Cogna (BVMF:COGN3) registrou prejuízo líquido de R$ 47,3 milhões no segundo trimestre de 2023, ante prejuízo líquido de R$ 100,9 milhões no mesmo período de 2022. No critério ajustado, atingiu lucro de R$ 102,9 milhões, revertendo prejuízo de R$ 36,5 milhões em um ano.
O Ebitda da empresa avançou 12,7% em um ano, para R$ 394,2 milhões, com margem de 28,4%, queda anual de 1,9 ponto porcentual. Já o Ebitda recorrente (considera os juros e mora no resultado e exclui as despesas não recorrentes e reversões de contingências) ficou em R$ 425,9 milhões, 20,0% maior do que o mesmo período do ano anterior.
Entre abril e junho, a Cogna registrou receita líquida de R$ 1,386 bilhão, alta anual de 20,0%. Segundo a companhia, o resultado de receita é "um reflexo do contínuo crescimento de base de alunos, que atinge 5,8% no período, as safras crescentes de receita, além de um repasse de inflação para veteranos".
O resultado financeiro da companhia ficou em R$ 245,7 milhões negativos no segundo trimestre, ante R$ 259,0 milhões também negativos de um ano antes.
A dívida líquida da companhia aumentou 1,4% em relação ao primeiro trimestre do ano, de R$ 3,316 bilhões para R$ 3,362 bilhões. Segundo a Cogna, isso se deve principalmente ao pagamento do earn-out da aquisição de Mind Makers e o ajuste de preço do Grupo Eleva.
Para fins informativos, expurgando os valores pagos em earn-out e ajuste de preço, a dívida líquida da companhia teria reduzido em R$ 13,0 milhões, calcula a empresa.
A companhia obteve, ao final de junho, uma alavancagem (Dívida Líquida/Ebitda Ajustado) de 1,98 vez, menor do que a alavancagem de 2,03 vezes do trimestre imediatamente anterior. "É a primeira vez que este múltiplo é inferior a 2,0 vezes em nove trimestres", informou a empresa no release que de resultados.
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