(Reuters) - A AstraZeneca (LON:AZN) disse na terça-feira que começou a retirada mundial de sua vacina contra a Covid-19 devido a um "excesso de vacinas atualizadas disponíveis" desde a pandemia.
A empresa também afirmou que vai prosseguir com a retirada das autorizações de comercialização da vacina Vaxzevria na Europa.
"Como várias vacinas variantes contra a Covid-19 foram desenvolvidas desde então, há um excesso de vacinas atualizadas disponíveis", disse a empresa, acrescentando que isso levou a uma queda de demanda pela Vaxzevria, que não está mais sendo fabricada ou fornecida.
Segundo reportagens, a farmacêutica anglo-sueca admitiu anteriormente em documentos judiciais que a vacina causa efeitos colaterais como coágulos de sangue e baixa contagem de plaquetas sanguíneas.
Em 5 de março a empresa solicitou a retirada da vacina, pedido que entrou em vigor em 7 de maio, segundo o Telegraph, o primeiro a publicar sobre o assunto.
O Serum Institute da Índia (SII), que produziu a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca sob a marca Covishield, parou de produzir e fornecer as doses desde setembro de 2021, segundo um porta-voz da SII.
Listada em Londres, a AstraZeneca começou a se dedicar a vacinas contra o vírus respiratório sincicial e remédios contra obesidade por meio de vários acordos no ano passado, após uma desaceleração de crescimento, com a queda nas vendas de medicamentos para a Covid-19.
(Reportagem de Urvi Dugar, Maria Ponnezhath e Gursimran Kaur em Bengaluru e Rishika Sadam em Hyderabad)