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Com eleição no radar, Ibovespa fecha em alta de 1,8% e anula perdas do mês em dia de vencimento de opções

Publicado 17.09.2018, 17:42
© Reuters. Painel eletrônico na Bovespa, em São Paulo
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta de 1,8 por cento nesta segunda-feira, anulando as perdas de setembro, com apoio de bancos, Petrobras e BRF (SA:BRFS3), em sessão marcada por vencimento de opções sobre ações e atenções ainda voltadas para o cenário eleitoral.

O principal índice de ações da B3 subiu 1,8 por cento, a 76.788,85 pontos. O giro financeiro da sessão somou 12,28 bilhões de reais, inflado pelo exercício de opções, de pouco mais de 3 bilhões.

Até a sexta-feira, a queda acumulada no mês era de 1,6 por cento. Com o desempenho desta sessão, o Ibovespa agora tem avanço de 0,15 por cento. Em 11 de setembro, quando fechou no menor patamar do mês, mostrava queda acumulada de 2,6 por cento.

No ano, o Ibovespa registra acréscimo de 0,51 por cento.

Pesquisas de intenção de voto seguiram sob os holofotes, com a do Datafolha em destaque, mostrando o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, com 26 por cento, enquanto Fernando Haddad (PT) apareceu empatado com Ciro Gomes (PDT) na segunda posição, com 13 por cento.

"Com o crescimento da candidatura de Fernando Haddad do PT e a manutenção de Ciro Gomes (PDT) nos mesmos patamares, parece que tem encurtado o campo para os demais candidatos irem ao segundo turno", afirmou o BTG Pactual (SA:BPAC11) em nota a clientes.

"Alckmin (Geraldo Alckmin, do PSDB, preferido do mercado) mais uma vez ficou parado, não dando ânimo a quem aguardava uma tendência de alta", citou a nota.

Também repercutiram sondagens BTG Pactual e da CNT/MDA, que seguiram mostrando força de Bolsonaro e crescimento de Haddad.

Conforme o mercado começa a colocar no preço uma maior probabilidade de um cenário de segundo turno entre Bolsonaro e PT, entre eles as equipes do UBS e da XP Investimentos, tende a agradar a melhora de Bolsonaro nas simulações de segundo turno, disse o gestor Marco Tulli, da Coinvalores.

"Talvez não fosse o que mercado mais gostasse, mas é menos ruim do que um candidato com perfil mais à esquerda, como Haddad ou Ciro", disse o Tulli, da mesa de Bovespa da corretora.

Em Wall Street, o S&P 500 caiu 0,56 por cento, sob pressão das ações de Apple (NASDAQ:AAPL) e Amazon (NASDAQ:AMZN), ampliando perdas no fim por preocupações sobre um esperado anúncio de Donald Trump de novas tarifas para produtos chineses, o que Pequim prometeu retaliar.

DESTAQUES

- BRF saltou 6,64 por cento, tendo como pano de fundo relatório do Goldman Sachs elevando a recomendação das ações da companhia para 'compra' ante 'venda', conforme o analista Luca Cipiccia vê uma melhor relação risco versus retorno dos papéis. O preço-alvo subiu para 30,8 reais ante 19 reais anteriormente.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) subiu 3,25 por cento, tendo como pano de fundo o vencimento de opções. O diretor-executivo financeiro e de relações com investidores da empresa, Rafael Grisolia, disse à Reuters que a petrolífera tem como objetivo elevar a produção de petróleo de 8 a 10 por cento, para cerca de 2,3 milhões de barris por dia (bpd), em 2019 e reduzir a dívida em mais 10 bilhões de dólares no próximo ano.

- BRADESCO PN (SA:BBDC4) valorizou-se 2,85 por cento, reforçando o viés positivo, assim como ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4), que subiu 2,37 por cento. Suscetível a expectativas eleitorais, o setor bancário teve uma sessão positiva. BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) ganhou 3,42 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT (SA:SANB11) teve acréscimo de 1,87 por cento.

- USIMINAS PNA (SA:USIM5) saltou 8,71 por cento, liderando os ganhos do Ibovespa. Em siderurgia, GERDAU PN (SA:GGBR4) subiu 2,42 por cento e CSN (SA:CSNA3) ganhou 1,65 por cento.

- VIA VAREJO UNIT (SA:VVAR11) disparou 7,93 por cento, retomando a trajetória positiva, tendo como pano de fundo operações ligadas à conversão dos papéis em ações ordinárias no âmbito da migração da dona das redes Ponto Frio e Casas Bahia para o Novo Mercado, de acordo com operadores. B2W (SA:BTOW3) subiu 6,88 por cento.

- GOL (SA:GOLL4) PN avançou 7,29 por cento, encontrando suporte na queda do dólar ante o real e no declínio dos preços do petróleo. Até a sexta-feira, as ações da companhia aérea acumulavam queda de quase 20 por cento.

- VALE (SA:VALE3) caiu 0,29 por cento, entre as séries mais líquidas de opções e após forte alta na sexta-feira. Analistas do Bradesco BBI liderados por Thiago Lofiego elevaram a recomendação do ADR da mineradora para 'outperform' ante 'neutra', com preço-alvo de 19 dólares, ante 14 dólares.

© Reuters. Painel eletrônico na Bovespa, em São Paulo

- KLABIN UNIT (SA:KLBN11) caiu 1,48 por cento, com o alívio no fortalecimento do dólar ante o real abrindo espaço para ajuste negativo no setor de papel e celulose.

Dólar cai quase 1% com exterior e avanço de Bolsonaro em pesquisas

Por Claudia Violante

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar terminou a segunda-feira com queda firme ante o real, influenciado pela melhora do candidato Jair Bolsonaro (PSL) em pesquisas intenções de votos e ajudado ainda pelo cenário externo, onde o dólar recuava ante as moedas de países emergentes.

O dólar recuou 1,00 por cento, a 4,1252 reais na venda.

Na máxima, logo após a abertura, a moeda foi a 4,2049 reais e, na mínima, perto do fechamento, marcou 4,1157 reais. O dólar futuro tinha perda de cerca de 1,21 por cento.

"Tanto a economia quanto o mercado financeiro estão com uma expectativa tão baixa pelo resultado das eleições que agora, com a queda do candidato (Geraldo) Alckmin nas pesquisas, qualquer reação positiva de Bolsonaro que possa evitar o retorno da esquerda já causa um alívio imenso", comentou o diretor da More Invest Gestora de Recursos, Leonardo Monoli.

O mercado gostaria que um candidato mais comprometido com o ajuste das contas públicas --e Alckmin (PSDB) é visto como o mais adequado-- vencesse as eleições.

Desta forma, logo após a abertura, a moeda norte-americana chegou à máxima de 4,2049 reais, justamente com a primeira leitura de que os levantamentos eleitorais mostraram avanço de candidatos que o mercado considera menos comprometidos com o equilíbrio fiscal.

A pesquisa do Datafolha na sexta-feira mostrou Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) empatados em segundo lugar, enquanto levantamento do BTG Pactual (SA:BPAC11) nesta sessão também mostrou Haddad em segundo lugar.

Já a CNT/MDA, divulgada no final da manhã, mostrou o petista na segunda colocação, com Jair Bolsonaro (PSL) à frente. Mas agradou quando colocou Bolsonaro numa situação muito melhor no segundo turno, batendo praticamente todos os adversários.

"O vendedor, sobretudo o exportador, apareceu quando a moeda foi a 4,20 reais e, depois, o dólar perdeu força no mercado externo, firmando a queda", comentou um profissional da mesa de câmbio de uma corretora local.

No exterior, o dólar operava em forte baixa ante a cesta de moedas, diante da cautela com a guerra comercial e após o presidente Donald Trump prometer para depois do fechamento dos mercados o anúncio de tarifas sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses.

O dólar também caía ante divisas de países emergentes, como o peso chileno. Ante a lira, entretanto, seguia com forte alta, em meio à expectativa por um plano econômico nos próximos dias.

O Banco Central ofertou e vendeu integralmente 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 5,45 bilhões de dólares do total de 9,801 bilhões de dólares que vencem em outubro.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

(Por Paula Arend Laier)

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