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Com impulso do e-commerce, 85% das entregas deste ano da Log já estão pré-locadas

Publicado 29.04.2022, 04:43
Atualizado 29.04.2022, 04:43
© Reprodução - Log

Por Jessica Bahia Melo

Investing.com Brasil –  A Log Commercial Paper (SA:LOGG3), uma das maiores desenvolvedoras e locadoras de galpões logísticos no Brasil, apresentou os resultados do primeiro trimestre do ano após o fechamento de mercado nesta quinta-feira (28), quando suas ações fecharam em alta de 0,59% a R$ 25,60.

Conforme documento divulgado aos investidores e ao mercado, a companhia reportou um lucro líquido de R$ 132,3 milhões, um crescimento de 8% em relação ao 1T20 e o melhor resultado trimestral para a empresa. Do total, foram R$ 102,9 milhões em atividade de desenvolvimento e R$ 29,4 milhões em locação. O EBITDA, por outro lado, caiu 11% na mesma comparação.

Presente em 20 estados e 40 municípios, são dois os principais drivers de crescimento da companhia – a expansão das atividades de e-commerce e a migração de clientes para ativos de qualidade elevada. Todos os maiores players de e-commerce do Brasil possuem mais de uma operação com a empresa. Segundo a  Log, os trabalhos contam com soluções especializadas em galpões classe A, sendo o único player com atuação nacional.

No primeiro trimestre, foram dois ativos entregues, compreendendo 69,8 mil metros quadrados, completamente locados. As entregas totais foram o equivalente a 103,0 mil metros quadrados.

A vacância de 1,63% também foi um dos destaques, atingindo a mínima histórica, e inadimplência seguindo próxima de zero.

Em entrevista exclusiva ao Investing.com Brasil, André Luiz de Ávila Vitória, Diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores da Log CP, conta que as perspectivas para o ano são de otimismo, pois dos 400 mil metros quadrados de empreendimentos previstos para entrega neste ano, 85% estão pré-locados, ou seja, acordados com futuros clientes.

Além disso, a companhia deve realizar captação de um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) no montante de R$ 300 milhões, dividida em duas séries a um custo médio de CDI+1,31% com um prazo médio de cinco anos.

Investing.com Brasil - O que motivou o melhor resultado em lucro líquido trimestral da companhia?

André: Durante o primeiro trimestre, entregamos dois novos ativos, totalizando 70 mil metros quadrados e 100% deles já foram locados. A atividade segue o ritmo previsto e estamos impulsionados pelo e-commerce, a mudança de hábitos do consumidor nos últimos tempos, temos expandido nossas operações. Assim, eu atribuiria esse resultado às entregas feitas e ao crescimento do e-commerce.

Inv.com - Lucro líquido  subiu, mas EBITA caiu. Quais os motivos?

André: Quando há essas métricas, eventualmente entre um trimestre e outro pode ter alguma flutuação, de lançamentos que acabam sendo atribuídos em um mês diferente, o importante é ver de forma linear que o resultado é compatível com o volume de receitas da companhia.

Inv.com - Além do crescimento do e-commerce, qual outra frente impulsionou os negócios?

André: O próprio desenvolvimento de infraestrutura não necessariamente exploradas pelo Brasil acabou atraindo empresas e clientes que atuam nessas regiões a migrarem suas operações de uma infraestrutura ruim para uma de maior qualidade. Chegando nessas praças, temos perspectivas de empresas já instaladas migrando para nossas atividades porque tem qualidade melhor. O movimento é chamado Flight to Quality, quando a pessoa/empresa está mal atendida e passa a ter melhor atendimento mudando de ativo.

Inv.com – O portfólio hoje está mais concentrado na região Sudeste, há planos para aumentar a descentralização?

André: A distribuição está descentralizando. No início da nossa trajetória, estávamos mais focados na região Sudeste, mas agora a companhia atua em cinco regiões, 20 estados e 40 cidades. Uma das características do nosso negócio é a diversificação geográfica. Desde o início da nossa trajetória, entendemos que era importante estar perto dos centros de consumo. Continuamos crescendo em regiões metropolitanas e temos intenção de entregar mais 400 mil metros quadrados em seis praças distintas, com seis novos empreendimentos.

Inv.com - A vacância chegou na mínima histórica. Essa tendência continua?

André: Nossa vacância sempre girou em torno de 2% a 5%. Baixar de 1,6% é muito desafiador. É uma vacância, se compararmos com o mercado, extremamente baixa. Se olharmos em ativos semelhantes aos nossos, a vacância é em torno de 10% e temos entre 1,5% e 2%. Em função de eventual lançamento de ativo nosso, pode haver uma vacância temporária. Mas acreditamos que devemos manter entre 2% e 5%, dentro da nossa trajetória.

Inv.com - Quais principais metas da companhia em 2022?

André: Estamos a pleno vapor no nosso plano de crescimento, que intitulamos “Todos por 1.5”, ou seja, um milhão de metros quadrados em cinco anos. Continuamos com nossa atividade construtiva dentro do previsto, temos forte capacidade de execução e acreditamos que vamos manter esse ritmo. A estratégia da companhia é de geração de valor, desenvolvimento do ativo e reciclagem, com venda de alguns ativos dentro do nosso portfólio.  O fato de estarmos crescendo, se entregarmos ao final desse ano de 2022, essas entregas vão representar um incremento na receita de mais ou menos cem milhões de reais por ano.

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