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Com pacote de Biden, Bolsa fecha em alta de 0,85%, a 129.513,62 pontos

Publicado 24.06.2021, 14:55
Atualizado 24.06.2021, 18:10
© Reuters.  Com pacote de Biden, Bolsa fecha em alta de 0,85%, a 129.513,62 pontos

Com dólar agora a R$ 4,90, renovando seus menores níveis desde junho de 2020 nas últimas sessões, e fazendo-se acompanhar por juros longos nas mínimas do pregão, o Ibovespa, vindo de duas leves perdas, recuperou ainda pela manhã e manteve a linha de 129 mil pontos no fechamento desta quinta-feira, em dia de dados econômicos bem assimilados no exterior; de relatório trimestral de inflação no Brasil, avaliado positivamente pelo mercado; e de novo sinal de Brasília sobre a reforma administrativa. O índice da B3 (SA:B3SA3) fechou em alta de 0,85%, aos 129.513,62 pontos, entre mínima de 128.427,97 e máxima de 129.541,18 pontos, renovada à tarde, com giro a R$ 32,0 bilhões. Na semana, avança 0,86%, elevando os ganhos do mês a 2,61% e os do ano a 8,82%.

No exterior, o dia foi positivo na Ásia, Europa e nos Estados Unidos, com o mercado mostrando mais conforto com os sinais sobre a política monetária do Fed, e com foco mais voltado ao crescimento econômico do que à inflação, na expectativa por pacote de infraestrutura nos EUA, sobre o qual o presidente Joe Biden afirmou, nesta tarde, haver entendimento bipartidário. Aqui, o relatório trimestral de inflação foi bem recebido pelos investidores, com elevação da expectativa de crescimento do PIB a 4,6%, e com revisão positiva também para o superávit em conta corrente, observa Thayná Vieira, economista da Toro Investimentos.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, reafirmou nesta quinta que a instituição usará "todos os instrumentos" para atingir a meta de inflação em 2022. O relatório do BC trouxe projeção de 5,8% para a inflação este ano e de 3,5% para o próximo. Se estes porcentuais se confirmarem, o BC terá descumprido a meta de 2021, mas cumprido a de 2022.

Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, reiterou nesta quinta-feira visão de que a forte inflação deve moderar a partir de 2022, à medida que a demanda no país se normalize e os gargalos na cadeia de suprimentos sejam solucionados. Durante evento, o dirigente previu que a inflação ao consumidor deve ficar em torno de 2% no ano que vem e também no seguinte.

Nos Estados Unidos, "a rodada de dados (nesta quinta-feira) sugere que a economia está indo na direção certa, mas ainda não está desencadeando temor de que os formuladores se precipitem para apertar a política monetária", observa em nota Edward Moya, analista da Oanda em Nova York, destacando a "falta de inquietação do mercado", nesta sessão, ante as leituras sobre as encomendas de bens duráveis em maio, abaixo do esperado, e os pedidos semanais de auxílio-desemprego.

"A inflação e os juros, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, permanecem como uma questão em aberto. Para agosto, podemos esperar aumento de 0,75 ou de 1 ponto porcentual para a Selic. O Fed tem conseguido fazer o mercado aderir a considerações de seus dirigentes sobre a transitoriedade da inflação. Por enquanto, o que tem prevalecido é a percepção de PIB maior para o ano, lá como aqui, o que se reflete em recuperação para as ações com exposição à retomada da atividade, como o varejo, e melhora da confiança do consumidor", diz Thiago Raymon, head de estratégia da Wise Investimentos.

Na ponta do Ibovespa na sessão, destaque para JHSF (SA:JHSF3) (+6,23%), à frente de Magazine Luiza (SA:MGLU3) (+5,20%) e Lojas Americanas (SA:LAME4) (+4,48%). No lado oposto, Banco Inter (SA:BIDI4) (-3,45%), Locaweb (SA:LWSA3) (-2,45%) e Eletrobras ON (SA:ELET3) (-1,31%). As blue chips tiveram desempenho majoritariamente positivo, com Petrobras PN (SA:PETR4) e ON (SA:PETR3) em alta respectivamente de 1,19% (na máxima do dia no fechamento) e 1,53%, Bradesco (SA:BBDC4) PN, de 0,74%, e ganhos de até 3,31% no segmento de siderurgia (CSN ON (SA:CSNA3)) - Vale ON (SA:VALE3) virou no fim para fechar em leve alta de 0,14%.

Em junho, conforme dados referentes até o dia 22 divulgados nesta quinta pela B3, os investimentos estrangeiros somam R$ 14,222 bilhões, em termos líquidos. No acumulado do ano, o fluxo de ingresso líquido chega a R$ 45,602 bilhões.

"Há uma força estrangeira compradora, os estrangeiros seguem comprando Brasil e junho já é o terceiro mês de aportes seguidos. Nas últimas semanas, UBS, JPMorgan e Bank of America elevaram para 'overweight' o peso do Brasil nas carteiras, principalmente com a expectativa melhor para o PIB, devido à reabertura e a vacinação", diz Flávio de Oliveira, head de renda variável da Zahl Investimentos. "No campo doméstico, o presidente da Câmara, Arthur Lira, disse ser possível aprovar uma reforma administrativa até setembro, notícia bem positiva para a parte fiscal", acrescenta. "Vale destacar também o acordo anunciado pelo presidente Biden, dos Estados Unidos, sobre o pacote de infraestrutura, que pode injetar ainda mais liquidez na economia americana."

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