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Investing.com - O lançamento do serviço de streaming direto ao consumidor da ESPN pela Walt Disney Co. (NYSE:DIS) poderá compensar o declínio da TV linear e contribuir para o crescimento dos lucros, afirmou a Barclays Research em relatório recente.
"O serviço de streaming da ESPN deve ajudar a mais do que compensar os declínios lineares e potencialmente contribuir para o crescimento dos lucros", disseram os analistas.
O lançamento em 21 de agosto marca o que o Barclays chamou de "outra mudança estrutural significativa no setor", já que quase 80% dos 100 programas mais assistidos são eventos esportivos, com a Disney controlando mais de 40% da programação esportiva total nas redes tradicionais.
A corretora projetou que o novo serviço da ESPN poderia adicionar de 5 milhões a 6 milhões de assinantes nos próximos anos.
O Barclays observou que "após o lançamento em 21 de agosto, estimativas de terceiros indicam 1 milhão de inscrições apenas nos primeiros 10 dias, mesmo antes do início da temporada de futebol americano".
Em seu cenário base, o Barclays prevê um crescimento anual composto da receita e do lucro operacional do segmento de esportes consolidado de aproximadamente 2,5% e 2% entre 2025 e 2030, acima das expectativas do consenso.
A corretora considerou uma aceleração do cord-cutting (cancelamento de TV por assinatura) de 200 a 300 pontos-base nos próximos três anos, além do ritmo atual de 7% a 8% ao ano.
A publicidade foi destacada como uma fonte estável de crescimento. Os analistas afirmaram que "horas de visualização estáveis e forte crescimento de preços impulsionaram o crescimento de dois dígitos na publicidade da ESPN nos últimos dois anos, apesar do cord-cutting".
Eles assumiram um crescimento de 1% nas horas totais de visualização e um crescimento anual de preços de 2% daqui para frente.
O Barclays estimou a receita de afiliados da ESPN em US$ 13 por assinante por mês, aumentando 7% anualmente pelos próximos três anos e 5% depois disso. Incluindo publicidade, a receita atual de assinantes lineares é de aproximadamente US$ 19 a US$ 20 por mês, segundo o relatório.
A corretora também projetou cerca de US$ 200 milhões em gastos incrementais para o lançamento direto ao consumidor, no limite inferior dos US$ 200 milhões a US$ 300 milhões planejados pela Fox para seu produto comparável, o Fox One.
Como a ESPN já opera uma infraestrutura de tecnologia de streaming através do ESPN+, o Barclays assumiu "custos tecnológicos incrementais limitados" para a Disney.
As margens permanecem mais baixas do que as redes de entretenimento geral. "As redes de cabo esportivas normalmente operam com margens mais baixas do que as de entretenimento geral, com a ESPN funcionando com uma margem de lucro operacional de ~20%", disseram os analistas, observando que a ESPN gasta cerca de 70% de sua receita em programação e produção. O Barclays assumiu que o serviço de streaming alcançaria margens de aproximadamente 10%.
A corretora incluiu uma análise de sensibilidade mostrando que o ponto de equilíbrio para o streaming da ESPN seria de 9,5 milhões de assinantes se considerado isoladamente, mas apenas 5 milhões quando se leva em conta a redução do churn e os ganhos de receita média por usuário provenientes do agrupamento com Disney+ e Hulu.
"O limite de equilíbrio de 5 milhões está alinhado com o objetivo da Venu Sports", disseram os analistas, citando comparações com outros produtos de streaming esportivo como WWE Network, NFL+ e NFL Sunday Ticket.
O Barclays alertou que o churn de assinantes vinculado ao calendário esportivo continua sendo um risco, já que a programação esportiva da Disney está concentrada em oito meses do ano.
Cada aumento de 100 pontos-base no cord-cutting além das suposições reduziria o crescimento do lucro operacional em aproximadamente 130 pontos-base, disse o relatório.
Os analistas acrescentaram: "acreditamos que o serviço de streaming da ESPN pode ser mais do que apenas um serviço defensivo para recuperar assinantes que estão saindo do ecossistema de TV paga e poderia contribuir para o crescimento de lucros de longo prazo da Disney".
O Barclays manteve a classificação "overweight" para a Disney com um preço-alvo de US$ 140.
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