Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Por Leticia Fucuchima
SÃO PAULO (Reuters) - A Copel (BVMF:CPLE6) divulgou nesta quarta-feira um lucro líquido de R$573,6 milhões no segundo trimestre, 21,1% maior do que o apurado no mesmo período em 2024, conforme balanço da companhia de energia.
O resultado líquido foi impulsionado por um ganho de R$132 milhões com alienação e descruzamento de ativos no período, além de melhor desempenho operacional, com destaque para o segmento de geração e transmissão de energia.
Já o lucro recorrente do período, que exclui os efeitos não recorrentes e sem efeito caixa, somou R$452,4 milhões, queda de 9,5% ano a ano, impactado por uma piora do resultado financeiro.
O lucro da elétrica no trimestre ficou acima da projeção média de R$433,8 milhões, considerando estimativas de analistas compiladas pela LSEG.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Copel totalizou R$1,58 bilhão no período, alta de 21,3% na comparação anual, e contra uma projeção média de R$1,33 bilhão, conforme analistas compilados pela LSEG.
O Ebitda recorrente do trimestre, que exclui não recorrentes como a marcação a mercado da carteira de comercialização, atingiu R$1,33 bilhão, aumento de 4,2% ante o segundo trimestre de 2024.
A companhia elétrica paranaense destacou o desempenho do Ebitda de sua geradora e transmissora de energia, com alta de 12,6% no trimestre, puxada por melhor resultado de transações realizadas no mercado de curto prazo de energia, além de aumento da geração eólica devido a um volume de ventos acima das certificações, entre outros.
Já a dívida líquida da Copel atingiu R$16,56 bilhões ao final do segundo trimestre, contra R$13,16 bilhões registrados no encerramento de 2024. No mesmo período, a alavancagem subiu para 3,1 vezes, contra 2,6 vezes.
Segundo a companhia, o aumento da alavancagem decorre da aquisição da usina hidrelétrica Baixo Iguaçu -- excluindo o efeito da operação, o índice vai a 2,9 vezes, disse.
(Por Letícia Fucuchima)