Calendário Econômico: Fed é centro das atenções por motivos econômicos, políticos
Por Ana Carolina Siedschlag
Investing.com - Os papéis da Copel (SA:CPLE6) caíam 0,83% nesta quinta-feira após a companhia registrar lucro líquido de R$ 795,174 milhões no primeiro trimestre, o que representa uma alta de 55,6% na comparação anual.
Perto das 14h10, a ação era negociada a R$ 5,97, com queda de 4,47% acumulada nos últimos trinta dias e alta de 7,35%.
LEIA MAIS: Calendário de balanços: Itaú (SA:ITUB4), Bradesco (SA:BBDC4), PetroRio (SA:PRIO3), Azul (SA:AZUL4) reportam na próxima semana
Para os analistas da Ativa Investimentos, a Copel apresentou mais um resultado acima das expectativas.
Eles apontam que, ainda que as quedas nos segmentos comercial e industrial sigam impedindo o avanço dos volumes perante o mercado cativo e, por conseguinte, melhores resultados em distribuição, a evolução do mercado livre, a maior geração de energia térmica e os avanços tarifários em transmissão fizeram a companhia reportar receitas, resultado operacional, EBITDA de operações continuadas e lucro líquido superiores às expectativas.
Os analistas apontaram que apesar dos desafios, a companhia entregou um resultado que “ratifica a resiliência do modelo de negócios atual”.
Eles dizem que irão monitorar a recuperação dos volumes em distribuição, bem como a decisão da companhia acerca da repactuação do risco hidrológico, uma vez que a adesão impactaria diretamente os planos para a usina Foz de Areia, sua principal.
Mantiveram a recomendação Neutra, com preço-alvo de R$ 8.
XP Investimentos
Já a XP Investimentos escreveu que tem uma visão neutra dos resultados da Copel, visto que o EBITDA ajustado veio acima das expectativas.
LEIA MAIS - Taesa (SA:TAEE11): Alavancagem em alta precisa de atenção, apontam analistas
Segundo os analistas, o resultado refletiu a combinação do crescimento da linha suprimento de energia elétrica e do maior volume de energia vendida em contratos bilaterais pela Copel Mercado Livre (NASDAQ:MELI), o aumento na linha de disponibilidade da rede elétrica, efeito do crescimento de 2,6% no mercado fio da distribuidora e a redução de 42,2% na linha de provisões e reversões.
Eles mantiveram a recomendação de Compra, com preços-alvo de R$ 7,50 para a ação preferencial PNB e de R$ 37,50 para a unit.
Goldman Sachs
Os analistas do Goldman Sachs, por sua vez, mantiveram a recomendação Neutra para o papel, com preço-alvo de R$ 7,10 para o papel PNB.
Eles apontaram reconhecer que a empresa se beneficia de um portfólio diversificado de distribuição, geração e transmissão, o que proporcionou redução substancial do Opex.
No entanto, escrevem, a potencial oferta pública secundária anunciada pelo acionista controlador em 8 de janeiro pode ser uma sobrecarga nas ações no médio prazo.