Por Dhirendra Tripathi
Investing.com - Os papéis da CVS (NYSE:CVS) caíam 2,7% por volta das 15h10 (horário de Brasília) de quarta-feira. A decisão de aumentar o salário mínimo para US$ 15 por hora do próximo ano em diante pesou mais do que as expectativas da empresa para um 2021 melhor.
Por aqui, o BDR da rede de farmácias (SA:CVSH34) tinha recuo de 2,1%.
O embalo proveniente da vacinação contra a Covid que tanto elevou os lucros da empresa no segundo trimestre está perto do fim, e isso também pesa nessa conta.
Uma série de empresas, em especial varejistas, como Walmart (NYSE:WMT) (SA:WALM34), Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34) e CVS, que precisam de uma grande força de trabalho para administrar suas operações, enfrentam dificuldades para encontrar mão de obra no atual momento de expansão da economia. Com isso, a maioria delas está tendo que recorrer a aumentos salariais.
A empresa agora espera que a receita de 2021 fique entre US$ 280,7 bilhões e US$ 285,2 bilhões, em comparação com a média de US$ 279,2 bilhões a US$ 283,7 bilhões apresentada anteriormente.
O lucro por ação diluído ajustado é visto entre US$ 7,70 e US$ 7,80.
A empresa disse que a melhora nas perspectivas se deve ao desempenho superior no segundo trimestre e que espera que os ganhos com as vacinações sejam moderados no segundo semestre.
A receita da CVS com planos de saúde aumentou 11%, mas a receita operacional ajustada caiu mais da metade para US$ 1,61 bilhão. A empresa gastou mais com tratamentos a pacientes os quais cuidaram mais da saúde durante a pandemia.
A proporção de benefícios médicos -- proporção de recursos pagos em sinistros -- aumentou de 70% para 84%.
A receita total aumentou 11%, para US$ 72,6 bilhões, com a empresa administrando mais de 6 milhões de testes de Covid-19 e quase 17 milhões de vacinas contra a Covid-19 no segundo trimestre. A receita superou a expectativa dos analistas de US$ 70,14 bilhões.
O lucro por ação de US$ 2,42 também bateu os esperados US$ 2,06.