Investing.com - Na parte da manhã desta sexta-feira na bolsa paulista, as ações da Cyrela (SA:CYRE3) Brazil Realty operam com queda de 4,07% a R$ 16,50, em um cenário que se mostra negativo para todo o mercado brasileiro de ações.
No quarto trimestre do ano passado, a companhia registrou lucro líquido de R$ 116 milhões, crescimento de 138,1% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O resultado está relacionado com o aumento dos lançamentos e das vendas, com avanço da receita e diluição de custos.
O BTG Pactual (SA:BPAC11) avalia que o balanço foi positivo, destacando que os números vieram fortes e acima do esperado, mostrando que a companhia deve seguir como uma boa pagadora de dividendos. Apesar disso, eles reconhecem que a ação não é mais uma pechincha, estanho negociada a 1,3x P/TBC. Os analistas acreditam que a empresa está bem posicionada para se beneficiar de uma recuperação do mercado imobiliário, e, é por isso que a recomendação de compra foi mantida, com preço-alvo a R$ 16,00.
Acreditamos que o mercado receberá bem os resultados do 4T18, uma vez que o P & L foi sólido (EPS 24% acima de nós) e a geração de FCF permaneceu forte (o que significa que o pagamento de dividendos da Cyrela deve permanecer forte). Embora reconheçamos que a ação não é mais uma pechincha de 1,3x P / TBV, acreditamos que a empresa está bem posicionada para se beneficiar de uma recuperação do mercado imobiliário, e é por isso que mantemos nossa classificação de compra nas ações.
Já as receitas chegaram a R$ 1,331 bilhão no quarto trimestre, avanço de 64,6% na base anual, enquanto no acumulado de 2018 foi de R$ 3146 bilhões, alta de 20,1% na comparação com 2017.
Apesar disso, a construtora encerrou o período com prejuízo líquido de R$ 84 milhões em 2018, número 11,6% menor que o prejuízo de R$ 95 milhões registrados em 2017. O resultado foi melhor do que o esperado pelo mercado, que estimava perdas anuais de R$ 90,7 milhões.
Já o resultado financeiro foi positivo em R$ 16 milhões no trimestre, aumento de 88,9% ante igual período de 2017, e positivo em R$ 22 milhões no ano, recuo de 21,8%.