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Cyrela vende R$ 284,7 mi em imóveis na capital paulista para a HBR

Publicado 24.12.2021, 10:15
Atualizado 26.12.2021, 21:19
© Reuters.  Cyrela vende R$ 284,7 mi em imóveis na capital paulista para a HBR

A Cyrela (SA:CYRE3) fechou uma venda de imóveis na capital paulista para a HBR (SA:HBRE3) por R$ 284,7 milhões, segundo comunicado enviado pela companhia à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ontem à noite.

A incorporadora paulista não identifica os imóveis vendidos, descritos apenas como “unidades autônomas não residenciais e fachadas ativas em empreendimentos da Cyrela localizados na cidade de São Paulo, nos quais serão desenvolvidos empreendimentos imobiliários de uso misto”.

O comunicado cita ainda que haverá o pagamento de um sinal, correspondente a 10% do valor devido, em até 30 dias da celebração do compromisso. As parcelas serão iguais, mensais, e sucessivas, devidas até a expedição do Habite-se dos respectivos empreendimentos. Já o restante do valor devido será pago em parcela única, em até 15 dias, contatos da data do Habite-se.

O diretor de relações com investidores da Cyrela, Miguel Maia Mickelber, informa ainda que o compromisso foi celebrado entre empresas controladas pela Cyrela e subsidiárias integrais da HBR.

O anúncio do negócio vem em um momento negativo para a Cyrela no pregão da B3 (SA:B3SA3). A ação da incorporadora acumula desvalorização de 48,54% no ano e ocupa o 10º no ranking dos 10 papéis com piores rendimentos de 2021, segundo levantamento do buscador Yubb. A lista é liderada por Lojas Americanas (SA:LAME4), com 77,32%.

De janeiro a setembro, a Cyrela reportou lucro de R$ 764,786 milhões, redução de 50,8% em relação a igual período do ano passado (R$ 1,556 bilhão), segundo dado divulgado pelo site da B3 sobre o resultado consolidado da companhia até o terceiro trimestre.

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Possuem posições acionárias relevantes na incorporada gestoras como a Dynamo (7,65%), EH Capital (1,88%). Fundador da companhia na década de 1970, o empresário sírio radicado no Brasil, Elie Horn, tem 18,11% do capital.

Setor pessimista

O setor de construção civil foi castigado neste ano com o aumento de custos e início do ciclo de altas dos juros para conter a inflação. O relatório Sondagem da Construção, divulgado ontem pela FGV (Fundação Getulio Vargas), confirma que 2021 foi um ano de cautela para o setor, que permanece em uma posição de “pessimismo moderado”. O momento reflete a dificuldade financeira dos consumidores e o menor nível de renda diante do quadro de desemprego, inflação elevada e aumento do endividamento, segundo a instituição.

Em dezembro, o Índice de Confiança da Construção ensaiou uma recuperação, com uma alta de 1,4 ponto, para 96,7 pontos, maior nível desde janeiro de 2014 (97,8 pontos). “No último mês de 2021, a situação corrente dos negócios alcançou uma posição melhor do que antes da pandemia, embora ainda permaneça em posição que representa uma percepção de pessimismo moderado”, avaliou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV, no relatório.

Ela citou ainda que um ponto de destaque de dezembro é que a atividade cresceu na comparação com 2020 e 2019. “No que diz respeito às expectativas, o indicador recuperou a percepção de neutralidade, mas se mantém abaixo do nível alcançado em dezembro de 2019. Nota-se que os empresários se mantém cautelosos em relação às perspectivas para os negócios nos próximos meses. É um sentimento que decorre da própria piora da conjuntura e de sua repercussão sobre variáveis chaves para o setor”, concluiu Castelo.

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