Investing.com – Os investidores repercutem falas de ministros do governo após aumento na desconfiança no mercado, indicando agenda para revisão de gastos. O ajuste nas contas somente via aumento da receita vinha sendo amplamente criticado, pressionando ativos em bolsa e o dólar.
Após o Congresso devolver proposta de compensação das perdas com a desoneração da folha de pagamentos, analistas apontaram para um contexto de maior fraqueza do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu Haddad e afirmou que a busca de uma solução caberia agora ao Senado e aos empresários.
Com o impasse, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), elencou algumas medidas estudadas compensar a perda de arrecadação de R$17 bilhões, incluindo multas aplicadas por agências reguladoras, depósitos judiciais, repatriação de valores, taxação de compras internacionais de até US$50, entre outros, noticiou o Poder 360.
No cenário internacional, o Japão manteve suas taxas de juros estáveis, acionistas da Tesla (NASDAQ:TSLA) aprovaram pagamento de US$56 bilhões a Elon Musk, enquanto a Adobe (NASDAQ:ADBE) foi impulsionada após a companhia, que possui produtos como o Photoshop e Premiere, revisou para cima o guidance anual.
Às 9h07 (de Brasília), Nasdaq 100 Futuros recuava 0,26%, S&P 500 Futuros perdia 0,50% e o Dow Jones Futuros registrava baixa de 0,76%. O Ibovespa Futuros estava em baixa de 0,13% e o dólar hoje subia 0,04% a R$5,3664.
O Petróleo WTI Futuros, referência nos Estados Unidos, estava em alta de 0,34%, a US$78,89, o Petróleo Brent Futuros registrava retração de 0,47%, a US$83,14.
As ADRs da Vale (NYSE:VALE) estavam em queda de 0,62% na pré-abertura, a US$11,25, e as da Petrobras (NYSE:PBR) recuavam 0,51%, a US$13,73.
Notícias do dia
Cortes no orçamento — O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que deve trabalhar para realizar uma "revisão ampla, geral e irrestrita" das propostas para cortar gastos do governo.
Mais Médicos — O governo federal reajustou o salário de profissionais do Mais Médicos em 8,4%, informou o Poder 360.
IBC-Br — O Índice de atividade econômica (IBC-Br) do Banco Central brasileiro, um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,01% em abril, abaixo da expectativa de consenso, que era de uma alta de 0,45%. O indicador caiu 0,34% no mês de março.
Agenda do dia
Roberto Campos Neto — Despachos internos em São Paulo. Reunião com representantes do Banco Central e da Embaixada da Áustria.
Luiz Inácio Lula da Silva — Cerimônia de boas-vindas ao Papa Francisco, aos chefes de Estado e de Governo dos países do segmento externo da Cúpula do G7 e aos representantes de organizações internacionais convidadas. Sessão de trabalho do G7 + países convidados e organizações internacionais sobre Inteligência Artificial, Energia, África e Mediterrâneo.
Fernando Haddad — Reunião com Isaac Sidney, Presidente da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
Notícias corporativas
Petrobras (BVMF:PETR4) — A estatal de petróleo encerrou processo competitivo para venda de parcela detida pela companhia na Metanor, segundo o Infomoney.
Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) — A instituição financeira repassou R$110,2 milhões em crédito a produtores rurais do Rio Grande do Sul em duas semanas, destacou o Estadão.
Braskem (BVMF:BRKM5) — A petroquímica acertou a venda de participação de 63,7% na Cetrel para com a Solví Essencis Ambiental e a Gerenciamento de Resíduos Industriais (GRI), com transação estimada em R$284 milhões.
B3 (BVMF:B3SA3) — O Conselho de administração aprovou pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) de R$ 280 milhões, ou R$0,05108332 por ação.
Vibra Energia (BVMF:VBBR3) — O Conselho de Administração aprovou a emissão de R$1,3 bilhão em debêntures e prazo de sete anos, segundo fato relevante.
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