Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

Dólar sobe 1,1% na semana e vai a R$ 5,33 com mau humor global

Publicado 11.09.2020, 15:26
Atualizado 11.09.2020, 18:40
© Reuters.  Dólar sobe 1,1% na semana e vai a R$ 5,33 com mau humor global

O dólar fechou a semana acumulando alta de 1,1%, interrompendo duas semanas consecutivas de quedas. A piora das bolsas americanas, que desencadeou um movimento de fuga de ativos de riscos de países emergentes, teve peso importante para a valorização da moeda na economia mundial, junto com o impasse no Congresso americano sobre um pacote de socorro fiscal e a piora da relação entre a Casa Branca e Pequim. Em setembro, o dólar acumula queda de 2,72%, mas no ano dispara 32,9%, com o real seguindo na lista de divisas com o pior desempenho em meio às dúvidas quanto à austeridade fiscal no Brasil.

Nesta sexta-feira, a moeda norte-americana operou em queda pela manhã, com relatos de um fluxo grande de entrada de capital externo, mas no começo da tarde passou a subir, acompanhando a piora do humor dos investidores no exterior. No final do dia, terminou em alta de 0,27%, cotado em R$ 5,3334.

No mercado doméstico, nova rodada de ofertas de ações e emissões externas têm dado algum alívio pontual, mas a preocupação fiscal segue impedindo fortalecimento mais firme do real. A expectativa agora é para os eventos da semana que vem, com destaque para a reunião de política monetária do Banco Central e do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Para esta última, o Bank of America vê risco de o dólar ser negativamente afetado, em meio à expectativa que o Fed aponte para mudanças no eixo da política monetária americana, passando de estabilização para acomodação. Para os juros e as compras de ativos não são esperadas mudanças, ressalta o BofA.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

"A tendência do câmbio está justamente relacionada às dúvidas em torno do equilíbrio fiscal no Brasil. Não temos nada de concreto. Há muita promessa, tudo no papel, mas pouca execução", diz o economista chefe da Valor Investimentos, Paulo Henrique Correa. Para que o dólar fique ancorado em um patamar mais baixo frente ao real, segundo ele, depende de mais previsibilidade para a agenda de austeridade fiscal do governo Bolsonaro. "Quando a gente olha para frente, está tudo muito turvo. O real não seguiu a mesma tendência de outras moedas de países emergentes, que conseguiram performar melhor em relação ao dólar", avalia Correa.

A economista chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, ressalta que o exterior deu o tom esta semana. Além disso, ela lembra que o ingresso de recursos com as ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) no Brasil também influenciam a taxa de câmbio. "O fluxo que entra com os IPOs acaba contribuindo com a taxa de câmbio. Não podemos deixar de considerar esse efeito", diz.

Sobre os eventos da próxima semana, Abdelmalack não prevê surpresas. "A decisão do Copom não deve influenciar tanto. Não é esperada nenhuma alteração na política monetária e há consenso de que os juros serão mantido em 2%", avalia.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.