Por Ana Carolina Siedschlag
Investing.com - Os papéis da Eletrobras (SA:ELET3) disparavam nesta quinta-feira (13) após a companhia apresentar
Perto das 13h45, as ações ordinárias subiam 6,26%, a R$ 39,87, enquanto os preferenciais classe B avançavam 4,14%, a R$ 40,03.
Para os analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS), a Eletrobras reportou resultados operacionais ligeiramente acima das estimativas, explicado principalmente por provisões abaixo do esperado, “uma vez que tentamos antecipar um aumento potencial nas provisões para contingências”.
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Para eles, o fluxo de notícias sobre o processo de privatização deve continuar a ser o principal impulsionador da movimentação acionária no curto prazo.
Eles mantiveram a recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 48 para as ações ordinárias e de R$ 53 para as PNB por verem uma chance de grande destravamento de valor com a desestatização, apesar de não fazerem nenhuma projeção para a tramitação.
Ativa Investimentos
Já para os analistas da Ativa Investimentos, ainda que diante de forte crescimento do EBITDA recorrente devido à evolução com as receitas de transmissão, os resultados da Eletrobras devem ser recepcionados de forma neutra por conta do cenário menos benigno em geração e diante dos eventos do passado que ainda mitigam melhores apurações, como a questão dos compulsórios.
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Eles também apontam que, agora, as expectativas devem ser ajustadas mais em função do andamento da capitalização da companhia do que propriamente pelos fundamentos operacionais e financeiros demonstrados ao longo do primeiro trimestre.
Os analistas mantiveram a recomendação Neutra, com preço-alvo de R$ 29 para as ações ordinárias.
BTG Pactual (SA:BPAC11)
O BTG Pactual, por sua vez, aponta que, do lado da geração, os resultados foram afetados negativamente pela queda na energia vendida no mercado livre pela Eletronorte e Furnas, pela rescisão do contrato regulado da Eletronorte, com a energia agora sendo vendida por um preço mais baixo, e pelo menor despacho térmico da termelétrica Santa Cruz.
No entanto, apontam, esses pontos negativos foram compensados por fortes reajustes anuais nas receitas de organização e manutenção de usinas. Os analista mantiveram a recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 63 para as ações preferenciais.