Investing.com - O Banco do Brasil (SA:BBAS3) avança mais de 3% no início da tarde desta quinta-feira após apresentar o balanço do quarto trimestre do ano passado.
A ação engata seu quinto dia consecutivo de alta e é negociada a R$ 32,65. Mais cedo, a ação tocou nos R$ 32,89, seu maior nível de negociação desde setembro de 2014, em meio à euforia da bolsa logo antes das eleições presidenciais.
O BB abriu em forte baixa e chegou a encostar nos R$ 31,00 (-2,6%) após divulgar forte queda no lucro do final de 2016, pressionado pelas provisões contra calote. O banco divulgou lucro ajustado R$ 1,75 bilhão de outubro a dezembro, recuo de 61,6%. As provisões subiram para R$ 7,49 bilhões, alta de 7,1% na comparação anual.
A ação se recuperou após o presidente do banco, Paulo Caffarelli, afirmar que a rentabilidade será colocada em primeiro lugar, antes mesmo do que a participação de mercado. O banco perdeu a liderança em ativos para o Itaú (SA:ITUB4) no quarto trimestre. Para 2017, a previsão é de lucro entre R$ 9,5 bilhões e R$ 12,5 bilhões.
O BTG Pactual (SA:BBTG11) manteve sua recomendação de neutro para a ação do banco, por acreditar que o retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) ainda demorará para superar o custo de capital. A percepção, contudo, é positiva para o BB. No momento, o BTG Pactual mantém recomendação de compra para Itaú, Bradesco (SA:BBDC4) e Banco ABC (SA:ABCB4).
Já o Credit Suisse também manteve sua recomendação para o Banco do Brasil após o resultado trimestral, que, ao contrário do BTG, é de ‘Outperform’. O banco suíço destacou a expectativa por forte recuperação da rentabilidade.