👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Empresas de telecomunicações viram alvo de CPI na Assembleia Legislativa de SP

Publicado 12.08.2024, 14:00
Atualizado 12.08.2024, 17:10
© Reuters.  Empresas de telecomunicações viram alvo de CPI na Assembleia Legislativa de SP
OIBR3
-
TIMS3
-

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará a qualidade dos serviços prestados pelas empresas de telecomunicações - telefonia fixa, móvel, internet e televisão por assinatura.

O requerimento para a investigação foi feito pela deputada Carla Morando (PSDB) sob a justificativa de que o setor está entre os líderes das reclamações dos consumidores e de que é preciso apurar a origem desses problemas, bem como as consequências para a vida da população.

Na petição, ela cita a existência de dezenas de milhares de reclamações referentes aos serviços prestados por empresas como Vivo, Claro, TIM (BVMF:TIMS3), Oi (BVMF:OIBR3) e Nextel (esta última, porém, já foi comprada e anexada pela Claro). O requerimento aponta ainda que o Poder Judiciário tem sido cada vez mais acionado para dirimir conflitos entre consumidores e operadoras.

Ao todo, a criação da CPI foi requerida com a assinatura de 45 parlamentares. Os trabalhos vão durar 120 dias, a contar da data de nomeação de seus integrantes - ocorrida em junho. As reuniões da CPI serão realizadas às quartas-feiras, de acordo com informações do portal de notícias da Alesp.

Na última semana, a deputada Carla Morando (PSDB) foi eleita presidente da CPI, e o deputado Oseias de Madureira (PSD) ficou como vice-presidente. A relatoria será do deputado Thiago Auricchio (PL) - o mesmo que presidiu a CPI que investigou a Enel (BIT:ENEI). Ao todo, o grupo tem nove deputados titulares e a mesma quantidade de suplentes.

"Esta será uma CPI muito importante para a população, haja vista os problemas no fornecimento de telefonia, TV a cabo e internet. Tem muita gente reclamando", afirmou Carla Morando, em nota no portal da Alesp. "Muitas demandas chegam à assembleia requerendo alguma ação do Poder Legislativo quanto à má qualidade na prestação dos serviços de telefonia", acrescentou.

As CPIs têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei e no regimento da assembleia. Podem determinar diligências, ouvir indiciados e inquirir testemunhas, requisitar informações e documentos, entre outras atividades.

O Estado de São Paulo é o maior consumidor dos serviços de telecomunicações no Brasil. Em telefonia móvel, por exemplo, os paulistas possuem 78,2 milhões de linhas ativas (30% dos celulares em operação no Brasil). No caso de banda larga fixa, são 15 milhões de acessos, 30% do total no país.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.