SÃO PAULO (Reuters) - A Eneva (BVMF:ENEV3) informou nessa sexta-feira que concluiu auditoria confirmatória e assinou contratos para comprar usinas termelétricas do BTG Pactual (BVMF:BPAC11), conforme operação anunciada em julho.
Em fato relevante, a companhia ainda reiterou a realização de follow-on de até 4,2 bilhões de reais, até o final do ano, como parte da operação anunciada junto ao banco.
A Eneva informou que pagará ao BTG, pela participação na termelétrica Gera Maranhão, o preço base de 306 milhões de reais e uma parcela adicional e contingente que pode chegar a 129 milhões de reais, caso a termelétrica consiga antecipar seus contratos de reserva de capacidade conquistados em leilão em 2021.
Já para a aquisição de Linhares, a Eneva terá que pagar o preço base de 640 milhões de reais e parcelas adicionais e contingentes caso a termelétrica antecipe contrato do último leilão de capacidade ou conquiste novos contratos no próximo certame. Essa operação também envolve a aquisição das Debêntures Linhares por 215 milhões de reais, a ser ajustado pela curva de juros até a data de fechamento.
Para a aquisição das termelétricas Tevisa e Povoação, ocorrerá a emissão de 119.322.767 novas ações ordinárias da Eneva em favor do BTG, além de três bônus de subscrição que, em conjunto, conferirão ao banco o direito de subscrever até 15.905.437 novas ações da Eneva.
As operações já foram aprovadas em caráter definitivo pelo Banco Central e pelo órgão antitruste Cade, disse a Eneva.
(Por Letícia Fucuchima)