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Entrevista: 2017 é um salto no escuro, diz Julio Hegedus

Publicado 02.01.2017, 12:09
© Reuters.  Entrevista: 2017 é um salto no escuro, diz Julio Hegedus
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Money Times - O ano de 2016 finalmente acabou e, agora, 2017 carrega o peso da recuperação da economia e saída da crise. Para o economista-chefe da consultoria Lopes Filho, Julio Hegedus, entramos no novo ano como um “salto no escuro”.

“Achávamos que 207 seria de alívio, mas as coisas estão se arrastando. A crise política e as delações mantêm o cenário ainda turvo. Continuamos caminhando em uma linha tênue até 2018”, explica Hegedus em uma entrevista exclusiva para o Money Times. Confira:

O sr. escreveu recentemente que 2017 é um salto no escuro. Por quê?

Acho que é sim. Podemos descobrir que Temer não tiver nenhum envolvimento nas delações da Odebrecht, por exemplo, mas temos muitas outras incertezas, como o Trump nos EUA. Achávamos que 207 seria de alívio, mas as coisas estão se arrastando. A crise política e as delações mantêm o cenário ainda turvo. Continuamos caminhando em uma linha tênue até 2018.

Numa hipótese heroica, forçando um pouco a mão, tudo que aconteceu antes do mandato de Temer não pode ser julgado e isso de uma certa forma pode blindá-lo para 2018.

O cenário de recessão deve ser considerado?

Vamos repetir um pouco o impasse político de 2016. A crise de paralisia ainda não está superada e a confiança ainda não voltou e continuamos sem a certeza de que o presidente irá terminar o mandato. Não dá para descartar uma insustentabilidade da governabilidade. Contudo, a hipótese heroica é que Temer vai até 2018 administrando crises, o que também atrapalha a economia. Esse é o cenário hoje.

Para o ano que em temos uma de carteira cautelosa e uma recuperação do PIB de 0,6%, mas que depende do desenrolar do início de 2017 e uma definição do panorama até fevereiro. O crescimento do emprego só volta a ser gerado no final do ano.

Quais são as alternativas para a Bolsa olhando para as coisas como estão hoje?

Cotamos que o pacote de concessões deslanche, o que seria bom para empresas de infraestrutura (CCR (SA:CCRO3) e Sabesp (SA:SBSP3)). Os bancos são sempre resilientes com a crise, como o Itaú (SA:ITUB4) principalmente. As empresas que também foram muito maltratadas nos últimos anos da crise como a Petrobras (SA:PETR4) e Vale (SA:VALE5), mas isso desde que Pedro Parente (CEO da Petrobras) se mantenha no comando e o preço das commodities se mantenham ou subam.

Com o retorno do crescimento da renda podemos citar a Ambev (SA:ABEV3) e a BRF (SA:BRFS3). Além disso, temos as empresas do setor farmacêutico, como a Raia Drogasil (SA:RADL3) e algumas pinceladas específicas como a Weg e a M Dias Branco.

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