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Espresso Financista: Após perdas, mercado tem trégua em dia de Fed

Publicado 15.06.2016, 09:04
© Reuters.  Espresso Financista: Após perdas, mercado tem trégua em dia de Fed
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Segundo O Valor, o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que a discussão sobre o teto fica para após o impeachment (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito inicial

Os mercados têm uma quarta-feira (15) de trégua após a derrocada dos últimos dias enquanto aguardam a definição do futuro da política monetária dos Estados Unidos nesta tarde. A projeção majoritária é de manutenção do juro básico e as atenções se concentrarão nas palavras da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen.

O receio sobre a possível saída do Reino Unido da União Europeia completa o pano de fundo do cenário internacional. As bolsas de valores sobem, mas os preços do petróleo caem diante de sinais de aumento dos estoques norte-americanos.

O principal índice de ações da Bolsa brasileira deve seguir sensível ao ambiente externo e exibir certa volatilidade em dia de vencimento dos contratos futuros de Ibovespa. A melhora do ambiente internacional pode puxar o dólar para baixo.

Na cena política, há a expectativa de que Michel Temer envie hoje ao Congresso o projeto que estipula um teto de evolução dos gastos públicos, conforme dito na segunda-feira (13) pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. E, na agenda econômica, o IGP-10 acelerou em junho, sob pressão nos preços do atacado.

A falta de avanço de reformas econômicas e dados de inflação em alta têm influenciado os juros futuros na BM&F, o que tende a dificultar o trabalho do Banco Central de iniciar o ciclo de corte na taxa básica de juro.

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Na véspera, segundo O Valor, o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que “medidas substanciais deveriam ser guardadas para depois da transitoriedade do governo”, ou seja, após o provável afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com O Globo, a perícia pedida pela defesa de Dilma sobre as pedaladas fiscais e os decretos de crédito suplementar, autorizada pelo STF, irá atrasar a Comissão Especial do Impeachment e estenderá o trâmite para após as Olímpiadas do Rio, que começa em 5 de agosto e se encerra no dia 21.

Voltando ao Renan, o ministro Teori Zavascki, do STF, negou nesta terça-feira pedido de prisão do presidente do Senado e do senador Romero Jucá, além de monitoramento por tornozeleira eletrônica do ex-presidente da República José Sarney, informou o Supremo.

O poder e a economia

Divisão - A segunda pesquisa da Cut/Vox Populi revela que Temer tem as maiores avaliações negativas no Nordeste (49%) e no Sudeste (45%). Já no Sul (24%) e no Norte/Centro Oeste (18%) a situação está mais tranquila e favorável. As informações são de O Globo.

Atraso - A perícia pedida pela defesa de Dilma sobre as pedaladas fiscais e os decretos de crédito suplementar e autorizada pelo STF irá atrasar a Comissão Especial do Impeachment e estenderá o trâmite para após as Olímpiadas do Rio, que começa em 5 de agosto e se encerra no dia 21. As informações são de O Globo.

Inflação - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) acelerou a alta a 1,42 por cento em junho, contra avanço de 0,60 por cento no mês anterior, diante da pressão dos preços no atacado, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

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Estatais - A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira projeto conhecido como Lei de Responsabilidade das Estatais, que estabelece um estatuto jurídico a empresas públicas e de economias mistas e define regras para sua atuação.

Venezuela - Apesar de não receber pessoalmente o líder da oposição venezuelana Henrique Capriles, o presidente interino, Michel Temer, confirmou nesta terça-feira, em reunião com senadores, que a postura do governo brasileiro com a Venezuela será mais dura daqui para frente, informou à Reuters uma fonte palaciana.

O que acontece no mundo corporativo

Impasse - A saída do CEO da Oi (SA:OIBR4) na semana passada expõe a disputa entre acionistas e credores da companhia e hoje o Conselho de Administração se reúne para discutir os termos da renegociação das dívidas, segundo fonte consultada pela Bloomberg News.

IPO - Uma das fontes de recursos para o ajuste fiscal, a venda de ações do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) não deve sair até setembro como o sonhado por Meirelles. Segundo o Globo, o novo presidente da empresa, Tarcisio Godoy, não conseguirá cumprir a meta. Deve ficar para o ano que vem.

Fusão - A OAB quer melar a megafusão entre as universidades Kroton (SA:KROT3) e Estácio (SA:ESTC3). Segundo O Globo, a entidade entrou com uma representação no Cade para impedir a negociação. A OAB argumenta que a nova companhia terá mais de 30% das vagas de universidades em 75 cidades do país.

Fusão 2 - Os investidores da Estácio aguardam uma nova proposta da Kroton para aceitar fazer parte da megafusão. Eles rejeitam qualquer conversa com a ideia atual de receber 0,977 ação da concorrente por cada uma que possuem da Estácio. Segundo o Valor, a conversa começa a partir do piso de 1,14 e, a partir de 1,20, a oferta teria maior chance de sucesso.

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Petrobras (SA:PETR4) - Segundo a Bloomberg, as negociações com a Brookfield estão em andamento.

Contrato - A Renova Energia (SA:RNEW11) cancelou um contrato de venda de energia que havia assinado junto à Cemig (SA:CMIG4) para fornecimento a partir de janeiro de 2019, informou a companhia em comunicado ao mercado na noite de terça-feira.

Pé de meia - O Bradesco (SA:BBDC4) vai pagar R$ 1,002 bilhão em juros sobre capital próprio, relativos ao primeiro semestre. O dinheiro será depositado em 18 de julho, de acordo com a posição de cada acionista em 22 de junho.

Contas a pagar - A Unidas prepara uma emissão de debêntures no valor de R$ 170 milhões. Serão 170 mil papeis divididos em duas séries: a primeira, com 100 mil debêntures, vencerá em junho de 2018; a segunda, com 70 mil títulos, vencerá em junho de 2019. O dinheiro será usado para quitar dívidas que vencem neste ano.

Saldão - A Odebrecht está em negociação avançada para vender uma fatia de 55% num projeto de gasoduto do Peru, com a Ferrovial e outras três empresas entre as potenciais compradoras, segundo a Reuters.

Zona perigosa - A Vale (SA:VALE5) interrompeu o transporte de carvão na linha férrea de Sena, em Moçambique, que o carrega de suas minas no interior do país para o Porto da Beira, no Oceano Índico, após dois ataques armados em seus trens na semana passada.

Tchau - Júlio César Maciel Ramundo renunciou ao cargo de membro do conselho de administração da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

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Só sorrisos – Os acionistas da Odontoprev (SA:ODPV3) receberão um total de R$ 11,4 milhões como juros sobre capital próprio. Valerá a posição de cada um em 17 de junho. O pagamento cai em 5 de julho.

Dividir para crescer- A Linx vai desdobrar suas ações na Bolsa. A proporção será duas novas ações ordinárias para cada papel antigo. O cálculo da conversão será baseado na posição de cada acionista nesta terça-feira (14). Os novos papeis passarão a circular em 20 de junho.

De fora - A China fracassou novamente em convencer o MSCI Inc a adicionar as ações locais do país a seu índice de mercados emergentes, e a empresa não pôde dizer quando deve dar a luz verde, conforme investidores globais levantaram novas objeções.

Para comentar mais tarde

As ações da Oi caíram 23,49% nesta terça-feira (14) em meio aos rumores sobre o interesse de um investidor estrangeiro e ao medo de calote da dívida da companhia. Mesmo com a baixa de hoje, os ativos da empresa de telecomunicações ainda acumulam uma valorização de 41,5% em junho. Leia mais na reportagem de Gustavo Kahil, de O Financista.

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