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Espresso Financista: Futuro do juro nos EUA domina pauta do mercado

Publicado 03.06.2016, 08:27
Atualizado 03.06.2016, 08:50
© Reuters.  Espresso Financista: Futuro do juro nos EUA domina pauta do mercado
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Mercados globais aguardam números do mercado de trabalho norte-americano (Wang Zhao/AFP)

SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito Inicial

Os mercados globais aguardam números do mercado de trabalho norte-americano para calibrar apostas sobre a possibilidade de subida do juro básico do país em julho. O dado de geração de vagas tende a fornecer pistas sobre o vigor da economia dos Estados Unidos.

Em nota a clientes, Paul Donovan, estrategista do UBS, pede atenção a questões estruturais ao interpretar o relatório de emprego. Para ele, parece haver uma falta de profissionais qualificados e semiqualificados, o que tende a influenciar na manutenção de vagas não preenchidas.

Commodities e bolsas internacionais exibem ganhos antes da publicação do indicador. O ambiente favorável na cena externa pode favorecer a Bolsa brasileira que, após a notícia de possível fusão entre Kroton (SA:KROT3) e Estácio, digere agora o memorando de entendimentos entre Restoque e Inbrands visando a combinação das operações.

No ambiente político, um dia depois da aprovação do reajuste dos servidores na Câmara, o presidente interino, Michel Temer, disse, em entrevista ao Jornal do SBT, que não descarta recriar a CPMF. Ele garantiu, porém, que qualquer aumento de impostos, se houver, será temporário.

Na entrevista, Temer afirmou que a proposta de reforma da Previdência que o governo pretende enviar ao Congresso incluirá uma idade mínima para a aposentadoria, também para os servidores públicos. O presidente em exercício declarou ainda que ao assumir o governo, no lugar da presidente afastada Dilma Rousseff, encontrou uma "radiografia muito negativa" do país.

Falando em Dilma, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, retirou o sigilo dos depoimentos de acordos de delação premiada do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras (SA:PETR4), Nestor Cerveró. Nos depoimentos, Cerveró afirmou que integrantes do Conselho de Administração da Petrobras que ocupavam o cargo durante a compra da refinaria Pasadena, nos EUA, tinham conhecimento das cláusulas do contrato de compra, entre eles a então presidente do colegiado, Dilma Rousseff, então ministra de Minas e Energia e presidente do conselho por ocasião da aquisição da refinaria.

“Não havia dúvida nenhuma quanto à aquisição da Refinaria de Pasadena. Os membros do Conselho de Administração tinham consciência das cláusulas put option e malin; Não corresponde à realidade a afirmativa de Dilma Rousseff de que somente aprovou a aquisição porque não sabia dessas cláusulas”, disse o delator.

O poder e a economia

Delação - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo dos depoimentos de acordos de delação premiada do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. Nos depoimentos, Cerveró citou a presidente afastada Dilma Rousseff, um filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além de outros políticos que já são investigados na Operação Lava Jato.

Aécio - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou pedido da Procuradoria-Geral da República e autorizou a investigação do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), em um inquérito que apura denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro na estatal Furnas, informou a corte nesta quinta-feira.

CPMF - O presidente interino Michel Temer disse nesta quinta-feira em entrevista ao Jornal do SBT que não descarta recriar a CPMF, mas garantiu que qualquer aumento de impostos, se houver, será temporário.

O que acontece no mundo corporativo

Eletrobras (SA:ELET3) - O governo do presidente em exercício Michel Temer quer adotar na Eletrobras o mesmo plano adotado na Petrobras, colocando executivos de mercado no comando das estatais elétricas. Segundo duas fontes, Temer deve iniciar as mudanças assim que a Eletrobras enviar o recurso à bolsa de valores de Nova York (Nyse), relativo à suspensão das negociações das ADRs da empresa. A informação é do jornal Valor Econômico.

Os pais da noiva - O conselho de administração da Estácio Participações (SA:ESTC3) pretende se reunir ainda nesta semana para discutir a oferta de compra não solicitada pela Kroton anunciada nesta quinta-feira (2), segundo a Reuters. O termo de troca proposto seria 0,977 ação da Kroton para cada uma da Estácio e não agradou.

Os amigos da noiva - Os acionistas da Estácio (ESTC3) são os que mais ganhariam, caso se confirme uma eventual fusão com a Kroton (KROT3). A avaliação é do analista Max Bohm, da Empiricus Research. Em relatório enviado aos clientes nesta quinta-feira (2), os detentores de papeis da Estácio “poderão ter uma apreciação relevante diante do provável prêmio no preço da oferta.”

Roupa nova - A Restoque e a Inbrands assinaram nesta quinta-feira memorando de entendimentos visando a combinação das operações e discutirão as bases jurídicas e econômicas da operação nas próximas semanas, informaram as empresas de moda em fato relevante conjunto.

Com a faca e o queijo - A produtora de laticínios canadense Saputo observa o Brasil para possíveis aquisições no setor e poderia fazer acordos avaliados em até US$ 2,67 bilhões, disse seu presidente-executivo.

Início dos testes - Uma empilhadeira de lança dupla, com mais de 70 metros de comprimento, foi o primeiro equipamento da Vale (SA:VALE5) a ser testado no pátio de minério de ferro do projeto S11D, que deverá começar a produzir ao final deste ano na região de Carajás, no Pará.

Pilhas novas - O conselho de administração da Energisa (SA:ENGI4), que controla 13 distribuidoras de energia elétrica em diversos Estados, aprovou pedido de pedido de registro da oferta pública de distribuição primáriade certificados de depósitos de ações (units), representando, cada unit, uma ação ordinária e quatro ações preferenciais de emissão da companhia.

Ombro amigo - A Renova Energia (SA:RNEW11), empresa de geração renovável controlada pela mineira Cemig (SA:CMIG4), pode ter um novo sócio em até três meses, conforme avançam tratativas em andamento para a entrada de mais uma empresa no bloco de controle da companhia, segundo a Reuters.

Para comentar mais tarde

Grana Preta: Novo governo não é Hollywood. O governo de transição, como esperado, não vive um momento “Hollywood” e alheio aos problemas levantados pela Lava Jato. Essa é a avaliação dos analistas da Empiricus Research, Felipe Miranda e Rodolfo Amstalden, na nova edição do programa Grana Preta, de O Financista.

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