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Espresso Financista: Mercado retoma apetite por risco com alívio pós-Brexit

Publicado 29.06.2016, 09:14
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Investidores retomam o apetite por ativos mais arriscados e, assim, bolsas de valores e commodities estendem a recuperação (Frank Rumpenhorst/DPA/AFP)

SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito inicial

A confiança na capacidade de as autoridades evitarem consequências drásticas diante da saída do Reino Unido da União Europeia restaura a tranquilidade nos mercados globais. Investidores retomam o apetite por ativos mais arriscados e, assim, bolsas de valores e commodities estendem a recuperação da véspera nesta quarta-feira (29).

A equipe da gestora Infinity recomenda cautela: “a ausência de novos movimentos no velho continente no momento é natural, pois além de se abrirem grandes dúvidas tanto quanto à legitimidade do pleito, quanto da sua ocorrência em si, o processo burocrático pode levar em torno de dois anos para se chegar a uma conclusão considerada satisfatória. Deste modo, ainda existe um longo caminho a se observar no futuro próximo quanto à realização ou não do Brexit”.

Enquanto isso, no Brasil, os índice de preços seguem em aceleração por conta de pressão no atacado. O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) em junho subiu 1,69% contra avanço de 0,82% em maio.

Na terça-feira (28), após o discurso do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que defendeu um movimento “responsável” de redução do juro básico brasileiro, o mercado praticamente eliminou as chances de corte em agosto e agora aposta as fichas em outubro.

Todo modo, qualquer cenário de juro brasileiro reduzido no longo prazo leva em consideração um auxílio do governo no controle das contas públicas. De acordo com O Estado de S. Paulo, a proposta de reforma da Previdência pode ficar para depois das eleições de outubro. Representantes de empresas e de trabalhadores divergiram "em tudo" na reunião de ontem sobre o tema, no Palácio do Planalto.

Operadores também assimilaram na fala de Goldfajn a percepção de menos intervenção no câmbio, que pode cair ainda mais para ajudar no combate à inflação. Na véspera, o dólar recuou 2,61%, a R$ 3,3060 na venda, menor nível de fechamento desde 23 de julho de 2015.

O poder e a economia

Meta menor - Segundo a Folha, a equipe econômica do governo irá debater amanhã na reunião do Conselho Monetário Nacional (Planejamento, Banco Central e Fazenda) a redução da meta de inflação de 4,5% para 4% a partir de 2018.

Desemprego - A taxa de desemprego no Brasil permaneceu em 11,2 por cento no trimestre até maio, repetindo o número visto nos três meses até abril

Lei das Estatais - Enquanto advogados e especialistas batem palmas para as regras inseridas na nova Lei das Estatais, os políticos têm corrido para preencher os cargos antes que elas entrem em vigor.

Previdência para depois - Representantes de empresas e de trabalhadores divergiram "em tudo" na reunião de ontem sobre reforma da Previdência, no Palácio do Planalto. Depois de um mês e meio de criação e cinco reuniões, o grupo de trabalho para discutir a reforma, com governo, empregadores e sindicalistas, decidiu nesta terça-feira, 28, que um novo grupo será formado para debater a questão.

Marina Silva - Em artigo no Valor: "A equipe econômica pode ser tecnicamente competente, mas o governo é politicamente insolvente, tenta mostrar que é outro sendo o mesmo e enfrenta uma crise que ajudou a produzir".

Inflação - Os preços dos produtos agropecuários no atacado pressionaram com força o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) em junho, que acelerou a alta a 1,69 por cento contra avanço de 0,82 por cento em maio, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

Dólar - O banco JPMorgan revisou a perspectiva para o dólar ante o real de R$ 3,90 para R$ 3,50 para o final do ano, mostra um relatório de hoje.

O que acontece no mundo corporativo

Fusão - A Ser Educacional (SA:SEER3) apresentará nesta quarta-feira oferta melhorada para fusão com a Estácio Participações (SA:ESTC3) e que prevê maior pagamento de dividendos ante o inicialmente anunciado ao mercado no início deste mês, disse à Reuters uma fonte a par das negociações.

Fusão 2 - O atual presidente da Estácio – que possui 14% das ações da empresa – e articula para comprar mais papéis da empresa com o objetivo de tentar barrar a venda para a Kroton (SA:KROT3) tem até 20 dias para formalizar a oferta, determinou a CVM hoje.

BTG - O grupo financeiro BTG Pactual (SA:BBTG11) anunciou nesta quarta-feira que seu conselho de administração confirmou decisão de entregar a acionistas parte de sua participação acionária na unidade europeia de negociação de commodities Engelhart, em uma operação que prevê criação de novas ações preferenciais e que deve melhorar os índices de capital do banco.

Hyperfraude - Detalhes da delação do ex-diretor da Hypermarcas (SA:HYPE3) Nelson José de Mello publicados por Vejamostram como se deu a relação entre ele e o lobista Milton Lyra, considerado o operador de Renan Calheiros. Segundo Mello, os pagamentos “abriram as portas do Senado”.

LLX - O ex-vice presidente da Caixa Fábio Cleto disse em sua delação premiada que recebeu propina de Eike Batista para facilitar a decisão de compra de debêntures da LLX por meio do fundo de investimentos do FGTS, do qual ele fazia parte do Conselho.

Túnel do tempo - Para convencer os investidores a trocar os atuais papeis de dívida por outros, aGol está oferecendo uma garantia real: a alienação fiduciária de todas as peças de reposição de sua frota. No tempo dos nossos avós, isso tinha um nome: penhor. As peças foram avaliadas em US$ 222,7 milhões.

Movimento estudantil 1 - A Federação Nacional de Alunos e Ex-alunos da Estácio Participaçõesapoia um negócio com a Kroton. O entendimento da entidade é que a Kroton, por ser uma companhia de capital disperso, assim como a Estácio, dará aos alunos maior poder de barganha.

Movimento estudantil 2 - A família Zaher, segunda maior acionista da Estácio Participações, assegurou empréstimos bancários e se aliou com um fundo soberano asiático para fazer uma oferta pelo controle do grupo, segundo a Reuters.

Movimento estudantil 3 - A Anima Educação também está se mexendo em meio à consolidação do setor. A empresa anunciou um acordo para comprar a mineira Alis Educacional por R$ 46 milhões. O valor ainda pode ser acrescido de R$ 8 milhões, caso alguns resultados sejam alcançados.

A crise manda um oi - A Fitch rebaixou o Rating de Viabilidade do Banco do Brasil (SA:BBAS3) de BB para BB-. A mudança vem após os “recentes eventos negativos relacionados à qualidade dos ativos” e a alta “concentração de créditos na carteira corporativa e nas provisões para perdas de crédito pouco acima do mínimo regulatório”. O banco é o mais exposto à Oi (SA:OIBR4), que está em recuperação judicial.

Chorinho - A CCR (SA:CCRO3) conseguiu estender a concessão do sistema Anhanguera-Bandeirantes por... dois dias. Administrada pela Autoban, sua controlada, a concessão recebeu um aditivo para promoção de obras de melhoria em um distrito de Campinas (SP). O investimento previsto é pouco maior que R$ 3 milhões. Para compensá-lo, a empresa ganhou o direito de explorar as rodovias por mais 48 horas.

Contra a parede - A Aneel intimará a espanhola Abengoa sobre o início de processos que podem resultar na revogação de nove concessões para a construção de linhas de transmissão, após a elétrica ter paralisado obras no ano passado em meio a uma crise financeira.

Alívio no bolso - A Aneel determinou que a Eletropaulo reduza a tarifa em 1,29%. O corte percebido pelos consumidores, porém, deverá ser maior: 8,10%. Isto porque, na conta final, entraram descontos de processos anteriores.

Acabou-se o que era doce - A Tereos, produtora de açúcar e álcool, conseguiu que 67,03% de seus acionistas apoiem o fechamento de capital. Com isso, superou, por uma pequena margem, o quórum mínimo necessário de dois terços para levar a operação adiante.

Para comentar mais tarde

Fundos dos EUA dizem que fraude na Petrobras (SA:PETR4) é 'incontestável'. Os fundos que processam a Petrobras em Nova York acusaram a empresa de ser responsável por um dos maiores casos de fraude da história do mercado de capitais dos Estados Unidos. Com evidências de um escândalo de corrupção "esmagador e sem precedentes", os advogados dos investidores entregaram documentos ao Tribunal de Nova York pedindo que o juiz responsável pelo caso, Jed Rakoff, faça o julgamento sumário de algumas acusações contra a empresa brasileira, alegando que o esquema de fraudes é incontestável.

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