Por Alexandra Alper e Karen Freifeld
WASHINGTON (Reuters) - O governo Biden planeja remover algumas entidades chinesas de uma lista de restrições comerciais, em meio a uma cooperação mais estreita de Pequim, disse uma autoridade norte-americana à Reuters nesta quarta-feira.
O plano para removê-los da chamada lista "não verificada", que deve sair em breve, se deve à maior disposição do governo chinês em permitir visitas aos locais dos EUA, disse a pessoa.
O Departamento de Comércio se recusou a comentar.
A Reuters não conseguiu determinar a quantidade ou os nomes das entidades designadas para remoção. A decisão sinaliza um grau de cooperação entre Washington e Pequim, que estão envolvidas em uma guerra comercial e tecnológica acirrada.
Mas a mudança pode não anunciar um degelo mais amplo.
O governo Biden também deve adicionar a fabricante chinesa de chips de memória YMTC a uma lista de controle de exportação mais rígida ainda nesta semana, de acordo com outra fonte familiarizada com o assunto.
As empresas foram adicionadas à lista não verificada porque os Estados Unidos não puderam concluir as visitas nas sedes das companhias para determinar se são confiáveis para receber exportações de tecnologia norte-americana sensível.
As inspeções em empresas chinesas exigem a aprovação do Ministério do Comércio da China. A remoção significa que os exportadores dos EUA não terão mais que realizar uma diligência prévia adicional antes de enviar mercadorias.
(Por Alexandra Alper e Karen Freifeld)