Com início nesta terça-feira, 14, o evento anual da Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) fecha um ano em que a empresa obteve lucro recorde, em grande parte graças ao iPhone 12 do outono passado, enquanto lutava contra oponentes insatisfeitos com o poder que detém sobre software de terceiros em seus dispositivos.
O evento marcou a primeira aparição pública do CEO da empresa, Tim Cook, desde que um juiz federal decidiu na sexta-feira passada em parte contra a tentativa do fabricante de "Fortnite", Epic Games, de desfazer o controle da Apple. O processo antitruste da empresa de videogame procurou permitir que desenvolvedores terceirizados contornassem a App Store. Em vez disso, o juiz citou o valor do ecossistema da Apple para os consumidores, ao descobrir que suas regras que proíbem os desenvolvedores de direcionar os usuários a métodos de pagamento alternativos fora de seus aplicativos vão contra a lei da Califórnia e ordenou que ela fosse suspensa.
As notícias sobre o tema não devem ser o foco do evento, que deve ser marcado pelos lançamentos. Não se espera que o novo iPhone ofereça mudanças dramáticas em comparação com a estreia altamente antecipada dos telefones do ano passado, que podem usar conexões de celular 5G ultrarrápidas. A expectativa é manter os tamanhos pequeno, médio e grande, oferecendo melhorias em câmeras e baterias, disse uma pessoa fonte do assunto.
É improvável que a Apple consiga manter o crescimento recente no próximo ano, dizem analistas. Em julho, a empresa levantou preocupações sobre a escassez de microprocessadores que atrapalhava os iPhones. As vendas também costumam cair no ano seguinte aos primeiros 12 meses de lançamentos importantes, como o iPhone 12.
As ações da Apple tendem a refletir entusiasmo com o iPhone. Nos meses que antecederam o lançamento do último telefone em 2020, os papéis dobraram de valor. Até agora, em 2021, as ações subiram quase 13%.
Fonte: Dow Jones Newswires.