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EUA propõem corte de 56% em emissões de veículos até 2032

Publicado 12.04.2023, 08:55
Atualizado 12.04.2023, 09:00
© Reuters. Veículos à venda em Los Angeles
23/09/2020 REUTERS/Mike Blake

Por David Shepardson

WASHINGTON (Reuters) - A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) propôs nesta quarta-feira cortes radicais de emissões de poluentes para carros e caminhões novos até 2032, uma medida que o órgão diz que pode significar que dois em cada três novos veículos vendidos no país serão elétricos dentro de uma década.

A proposta, se levada adiante, representa o plano de redução de emissões de veículos mais agressivo até hoje dos EUA, exigindo 13% de redução média anual na poluição. A EPA também está propondo novos padrões de emissões mais rígidos para caminhões médios e pesados ​​até 2032.

A EPA projeta que as regras cortarão mais de 9 bilhões de toneladas de emissões de CO2 até 2055 - equivalente a mais do que o dobro das emissões totais do gás do país no ano passado.

A agência estima que os benefícios líquidos até 2055 da proposta variam de 850 bilhões a 1,6 trilhão de dólares. Em 2032, a proposta custará cerca de 1.200 dólares por veículo por fabricante, mas economizará para o proprietário do veículo mais de 9.000 dólares, em média, em custos de combustível, manutenção e reparo em um período de oito anos.

"Muito tem que dar certo para que esta mudança massiva - e sem precedentes - em nosso mercado automotivo e base industrial seja bem-sucedida", disse John Bozzella, presidente-executivo da Alliance for Automotive Innovation, que representa montadoras como General Motors (NYSE:GM), Volkswagen (DE:VOWG_p) e Toyota.

"Fatores fora do veículo, como infraestrutura de carregamento, cadeias de suprimentos, resiliência da rede elétrica, disponibilidade de combustíveis com baixo teor de carbono e minerais críticos determinarão se os padrões da EPA nesses níveis são alcançáveis."

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A proposta é mais ambiciosa do que a meta de 2021 do presidente norte-americano, Joe Biden, e que foi apoiada pelas montadoras. A proposta de Biden busca que 50% dos novos veículos até 2030 sejam elétricos ou híbridos plug-in. A Stellantis (NYSE:STLA) disse estar "surpresa que nenhuma das alternativas esteja alinhada com a meta anunciada anteriormente pelo presidente de 50% de veículos elétricos até 2030".

A administração Biden não está propondo a proibição de veículos movidos a gasolina, mas quer comentários sobre se deve estender as regras de emissões até 2035 e sobre outras alternativas. Alguns grupos ambientais querem que a EPA estabeleça regras mais rígidas, especialmente para caminhões pesados.

"Esses padrões são muito ambiciosos e acompanham o senso de urgência que o presidente e este governo têm ao enfrentar a crise climática", disse o administrador da EPA, Michael Regan, em entrevista à Reuters. Ele não comentou sobre eventual estabelecimento de uma data para encerrar a venda de veículos novos a gasolina e enfatizou que a proposta é um "padrão baseado em desempenho".

De acordo com a proposta da EPA, as montadoras devem produzir 60% de veículos elétricos até 2030 e 67% até 2032 para atenderem aos requisitos. Em 2022, apenas 5,8% dos veículos vendidos nos EUA foram totalmente elétricos.

De acordo com a proposta, a EPA estima que 50% dos novos veículos vocacionais, como ônibus e caminhões de lixo, poderão ser elétricos até 2032, junto com 35% dos novos caminhões de carga de curta distância e 25% dos novos caminhões de carga de longa distância. As regras para veículos de médio porte são projetadas para reduzir as emissões em 44% em relação a 2026.

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