Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - A Boeing obteve, nesta quarta-feira, a aprovação dos reguladores dos Estados Unidos para um reparo de um problema de aterramento elétrico que afetou cerca de 100 aviões do modelo 737 MAX. A decisão abre caminho para o rápido retorno dessas aeronaves ao serviço, após voos serem paralisados no início de abril, disse a fabricante de aviões.
Um representante da Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) confirmou que a entidade aprovou os boletins de serviço e as instruções associadas. A Boeing enviou dois boletins às companhias aéreas na última quarta-feira sobre as correções.
"Depois de obter as aprovações finais da FAA, emitimos boletins de serviço para a frota afetada", disse a Boeing à Reuters. "Também estamos concluindo o trabalho enquanto nos preparamos para retomar as entregas."
As três principais companhias norte-americanas que usavam o 737 MAX - Southwest Airlines, American Airlines e United Airlines - retiraram mais de 60 jatos de circulação após o aviso da Boeing.
O problema elétrico surgiu depois que a Boeing mudou um método de fabricação para acelerar a produção da aeronave, disse uma fonte.
A FAA disse que outras companhias aéreas afetadas incluem Cayman Airways, Copa Airlines, Gol (SA:GOLL4) Linhas Aéreas, Iceland Air, Minsheng Leasing, Neos Air, Shanding Airlines, SilkAir, Spice Jet, Sunwing Airlines, TUI, Turkish Airlines, Valla Jets Limited, WestJet Airlines e Xiamen Linhas aéreas.