Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – As ações de fabricantes de vacinas eram negociadas em alta na terça-feira após o The New York Times publicar que a Food and Drug Administration pretende permitir que as pessoas recebam doses de reforço de fabricantes diferentes das suas doses iniciais contra a Covid-19.
Por volta das 14h10 (horário de Brasília), a BioNTech (NASDAQ:BNTX) subia 1,7% enquanto sua parceira no desenvolvimento e distribuição da vacina contra Covid, a Pfizer (NYSE:PFE), avançava 2%. A Moderna (NASDAQ:MRNA) apresentava baixa de 0,42%.
No Brasil, os BDRs da BioNTech (SA:B1NT34) tinham alta de 3,2%, os da Pfizer (SA:PFIZ34) subiam 2,45% e os da Moderna (SA:M1RN34) recuavam 0,4%.
Segundo a publicação, a FDA não recomendará uma dose em detrimento de outra, mas permitirá que as pessoas recebam uma vacina diferente daquela usada em sua imunização inicial.
A expectativa é que a FDA também aprove as doses de reforço da Moderna e da J&J na quarta-feira, publicou o NYT. A Pfizer-BioNTech é a única organização até agora que tem a aprovação da FDA para administrar uma dose de reforço a pessoas com mais de 65 e indivíduos de grupos de risco.
A Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) subia 2,5%, embora o aumento da projeção anual por parte da companhia possivelmente tenha desempenhado um papel mais preponderante para essa alta. Na verdade, segundo o artigo do NYT, a mescla poderia reduzir o apelo da vacina da empresa. Por aqui, seus BDRs (SA:JNJB34) tinham alta de 3%.
Um estudo apresentado ao painel consultivo da FDA sugeriu que as pessoas que receberam a vacina da J&J possam se beneficiar mais de uma dose de reforço da Moderna.
A J&J vê agora os seus ganhos anuais ajustados em cerca de US$ 9,79 por ação, um aumento de cerca de 1,4% em relação à estimativa anterior de US$ 9,65 no centro do intervalo da projeção. A empresa havia dito em julho que esperava produzir entre 500 e 600 milhões de doses da sua vacina de dose única este ano, praticamente metade de sua meta anterior de produzir um bilhão de doses.