Por Elizabeth Culliford
(Reuters) - O Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) pode não suspender sua proibição ao Taliban, mesmo que os Estados Unidos parem de impor sanções ao grupo, que rapidamente assumiu o controle do Afeganistão, disse o chefe de política da empresa de mídia social nesta quarta-feira.
O Departamento de Estado norte-americano não lista o Taliban afegão como uma organização terrorista estrangeira como faz com o Taliban paquistanês. Mas Washington sanciona o grupo como um "Terrorista Global Especialmente Designado", o que congela os ativos norte-americanos daqueles que estão na lista e impede que os norte-americanos trabalhem com eles.
"Eles não serão permitidos enquanto forem prescritos pela lei dos EUA e mesmo se não forem prescritos pela lei dos EUA, teríamos que fazer uma análise política para saber se eles violam ou não nossa política de organizações perigosas", disse a vice-presidente do Facebook do política de conteúdo, Monika Bickert, a repórteres sobre o último relatório de aplicação de padrões de comunidade da empresa.
O Facebook afirma que designa o Taliban como um grupo terrorista e o proíbe de suas plataformas. Bickert disse que a proibição já existia antes de ela ingressar na empresa em 2012.
Grandes empresas de tecnologia têm enfrentado investigação sobre como lidarão com o grupo que assumiu o controle do Afeganistão após a retirada das tropas americanas. O YouTube, da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34), informou que proíbe o grupo devido às sanções dos EUA, mas o Twitter (NYSE:TWTR) (SA:TWTR34)permitiu que o grupo tivesse uma presença.