Fleury deve manter capex equivalente a 6%-7% da receita em 2025, diz CFO

Publicado 28.02.2025, 12:31
Atualizado 28.02.2025, 13:15
Fleury deve manter capex equivalente a 6%-7% da receita em 2025, diz CFO

SÃO PAULO (Reuters) - Os investimentos (capex) do Fleury (BVMF:FLRY3) devem seguir equivalentes a 6% ou 7% da receita anual do grupo de medicina diagnóstica este ano, conforme observado em anos anteriores, disse o diretor financeiro do grupo, José Antonio Filippo, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira.

"Em 2024, nós tivemos investimento de R$488 milhões... isso representou 6,4% da receita líquida. Quando a gente olha o ano anterior (em base proforma)... o capex seria representado também por 6,4%, o mesmo valor em relação à receita", afirmou Filippo, quando perguntado sobre perspectivas para investimentos em 2025.

"Portanto, quando a gente olha para frente, entenderia que ele (capex) deve se manter nessa faixa, entre 6% e 7% da receita. Acho que é uma referência que nós poderíamos seguir."

Filippo também acrescentou que o perfil desses investimentos deve ser semelhante ao observado em 2024, com parcela de quase 50% voltada a iniciativas de Tecnologia da Informação (TI)/digital e a outra metade dividida entre renovação de equipamentos, manutenção e expansão de oferta física nas unidades.

O Fleury divulgou na noite da véspera os resultados da companhia no quarto trimestre de 2024, com um lucro líquido de R$84 milhões no período, em linha com o esperado pelo mercado e 3,3% acima do resultado de um ano antes.

A presidente-executiva do Fleury, Jeane Tsutsui, afirmou na teleconferência que vê oportunidade estrutural de ganho de eficiência por meio de ferramentas digitais e infraestrutura de tecnologia e que há espaço para expandir no atendimento móvel, que avançou 18,2% no quarto trimestre, respondendo por 7,7% da receita total do grupo.

"Temos perspectiva de continuar crescendo com o atendimento móvel, uma vez que a penetração do móvel como percentual da receita nas diferentes regionais é heterogênea", disse a executiva, citando que em algumas regionais há uma presença, mas em outras ainda existe oportunidade de crescimento. "A gente acredita no móvel como uma avenida de crescimento."

Os executivos também comentaram sobre os potenciais impactos da pressão cambial, com o dólar norte-americano fortalecido ante o real, na inflação e consequentemente nos custos da companhia.

O diretor financeiro destacou, contudo, que o foco de atenção é na gestão de compras, uma vez que a empresa não tem pagamentos indexados diretamente em moeda estrangeira.

Por volta das 13h, as ações do grupo avançavam cerca de 4% na bolsa paulista, enquanto o Ibovespa, índice de referência, recuava 0,35%.

 

(Reportagem de Patricia Vilas Boas; )

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