WASHINGTON (Reuters) - A equipe da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) apresentará suas descobertas nesta quarta-feira sobre acordos comerciais feitos por plataformas de tecnologia como Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) e Google, da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34), que às vezes eram pequenos demais para uma análise antitruste.
A agência, que começou a realizar reuniões abertas depois que a progressista Lina Khan se tornou presidente em junho, ouvirá sobre as aquisições dos gigantes de tecnologia feitas entre 2010 e 2019. Além de Facebook e Google, a agência também coletou dados de Amazon.com (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34), Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) e Microsoft (NASDAQ:MSFT) (SA:MSFT34).
A FTC já processou o Facebook por supostamente violar a lei antitruste e pediu a um juiz para desfazer os acordos do Facebook envolvendo os aplicativos de compartilhamento de fotos Instagram e de mensagens WhatsApp, embora ambos tenham sido analisados pela agência.
Os cinco comissários também devem votar para descartar as diretrizes colocadas em prática durante o governo Trump com relação a acordos verticais, que combinam uma empresa com um de seus fornecedores. A expectativa é de que as novas diretrizes sejam mais rígidas.
A FTC raramente busca impedir acordos verticais, mas o fez recentemente quando pediu a um juiz que interrompesse o acordo da empresa de biotecnologia Illumina para comprar a Grail, uma ex-subsidiária.
(Por Diane Bartz)