Dentro do universo dos fundos imobiliários, existem três tipos de fundos: os de “tijolo”, os de “papel” e os que possuem natureza “híbrida”.
Os do primeiro tipo investem em propriedades físicas e tangíveis do mercado imobiliário. Por sua vez, os do segundo alocam recursos em ativos financeiros, como CRIs e LCIs.
Já aqueles que são híbridos podem tanto negociar imóveis concretos quanto ativos financeiros não tangíveis ou palpáveis.
Neste contexto, o BTG Pactual (SA:BPAC11) listou recomendação de compra para o fundo RBR Rendimento High Grade (RBRR11).
Customização
Este fundo imobiliário é de “papel” e tem como objetivo investir em títulos imobiliários, via CRIs, LCIs e cotas de outros fundos imobiliários.
“O diferencial do fundo é o investimento em operações exclusivas de originação própria, de modo que o fundo consegue customizar taxas, prazos e garantias”, aponta a equipe de análise liderada por Daniel Martinelli e Gustavo Cambauva.
A carteira detém 33 CRIs de diferentes devedores, emissores, vencimentos e indexadores (47% em CDI, 21% em IPCA e 32% em IGP-M). “Os gestores possuem larga experiência no setor imobiliário e o processo de análise das alocações é rigoroso e diligente”, completam os analistas.
A equipe de análise destaca que todos os papéis possuem garantias reais em imóveis, sendo que a parte majoritária está localizada em São Paulo, cerca de 60% do total, com LTV (Loan to Value, relação entre quantia de empréstimo concedida e valor contábil do imóvel) “baixo de 59% e duration de 4,2 anos”.
Três pontos
O BTG Pactual lista três pontos positivos para fundamentar a tese de investimento: carteira diversificada em ativos de qualidade com garantias reais; time de gestão de ponta com experiência no setor imobiliário; e boa liquidez.
Por fim, vale ressaltar que RBR Asset Management é responsável pela gestão do fundo e a taxa de administração é de 1% ao ano sobre o patrimônio líquido.