O Blackstone (NYSE:BX) Group LP relatou um aumento modesto em seus lucros distribuíveis no segundo trimestre, impulsionado por vendas robustas de ativos em suas divisões de private equity e crédito. A empresa de investimentos com sede em Nova York, que é a maior gestora mundial de ativos alternativos, registrou um aumento de 3% nos lucros distribuíveis em relação ao mesmo trimestre do ano passado, totalizando US$ 1,3 bilhão. Esse resultado ocorre em meio a um período de altas taxas de juros que afetaram diversos segmentos de seus negócios.
O lucro distribuível por ação da empresa atingiu 96 centavos, perdendo por pouco a estimativa média dos analistas de 98 centavos de acordo com os dados da LSEG. Apesar do ligeiro déficit, as ações da Blackstone experimentaram um aumento de 1,6%, para US$ 136,98 na quinta-feira, refletindo uma avaliação de mercado de aproximadamente US$ 165 bilhões.
A unidade de private equity da Blackstone teve um aumento de 16% nos lucros distribuíveis, enquanto seu braço de crédito registrou um salto significativo de 51%. Esses ganhos mais do que compensaram um declínio de 19% nos ganhos distribuíveis da divisão imobiliária. Os principais fundos de private equity da empresa tiveram uma valorização de 2% durante o trimestre, levando à venda de US$ 7,8 bilhões em ativos de private equity. Enquanto isso, seus fundos imobiliários oportunistas valorizaram 0,3%, com US$ 5,5 bilhões em ativos imobiliários vendidos. Além disso, os fundos de crédito privado relataram um retorno bruto de 4,2%, com US$ 9,5 bilhões em ativos de crédito vendidos.
A Blackstone registrou aproximadamente US$ 40 bilhões em entradas em seus fundos e um recorde de US$ 34 bilhões em implantação de capital durante o trimestre, marcando o maior nível de atividade de investimento em dois anos. No setor imobiliário, a empresa se concentrou estrategicamente em logística e aluguel de moradias, evitando o problemático setor de escritórios. Desde o início do ano, a Blackstone comprometeu US$ 15 bilhões em investimentos imobiliários, um aumento significativo em relação ao ano anterior.
Stephen Schwarzman, CEO da Blackstone, enfatizou o foco da empresa na criação de valor futuro, destacando a inteligência artificial como uma área chave de crescimento. Durante a teleconferência de resultados, Schwarzman mencionou que a Blackstone administra US$ 55 bilhões em ativos de data center, com US$ 70 bilhões adicionais identificados para possíveis investimentos no setor.
O presidente da Blackstone, Jonathan Gray, comentou sobre as próximas eleições nos EUA em novembro, afirmando que a empresa está preparada para qualquer resultado político. Gray apontou que, independentemente do governo, espera-se que os impulsionadores do crescimento, como digitalização e avanços nas ciências da vida, bem como o crescente setor de crédito privado, persistam.
Os ganhos relacionados a taxas, que decorrem de taxas de administração e consultoria, tiveram uma ligeira queda ano a ano de 3%, para US$ 1,1 bilhão. Apesar disso, a Blackstone alcançou um total recorde de US$ 1,1 trilhão em ativos sob gestão, um aumento de 7% em relação ao ano anterior, reforçado por fortes esforços de captação de recursos. A empresa também declarou um dividendo trimestral de 82 centavos por ação.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.