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Gestores de fundos priorizam caixa, prevendo crescimento econômico mais fraco

Publicado 17.10.2023, 08:18
© Reuters.
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Investing.com – Gestores globais de fundos demonstram maior pessimismo, aumentando posições líquidas de caixa, em antecipação a um crescimento econômico mais lento nos próximos 12 meses, segundo uma pesquisa realizada pelo Bank of America (NYSE:BAC).

O levantamento, realizado de 6 a 12 de outubro, contou com a participação 259 participantes com US$ 664 bilhões em ativos sob gestão (AUM) e mostrou que o indicador mais amplo de sentimento na pesquisa, baseado em posições em caixa, alocação de ações e expectativas de crescimento econômico, recuou de 2,2 para 1,7.

Os níveis de posições líquidas de caixa como percentual dos ativos sob gestão subiram para 5,3%, disparando um sinal de “compra” conforme a BofA Global FMS Cash Rule.

Historicamente, esse sinal resultou em retornos do S&P 500 de 2% nos dois meses seguintes, 4% nos três meses seguintes e 7% nos seis meses seguintes.

Cerca de 50% dos investidores esperam uma economia global mais fraca nos próximos 12 meses, com cerca de 30% projetando um pouso forçado, ante 21% em setembro. No entanto, 59% ainda veem um pouso suave como o cenário base.

Aproximadamente 44% dos entrevistados preveem uma recessão global no primeiro ou segundo trimestre de 2024, ante 36% em setembro.

As expectativas globais de resultados corporativos melhoraram, representando a perspectiva menos pessimista para os lucros desde fevereiro de 2022.

Os investidores estão mais otimistas sobre a economia da China, com um saldo de 14% esperando uma economia mais forte no país nos próximos 12 meses, ante zero em setembro.

O consenso entre os entrevistados é de juros mais baixos no curto prazo e inflação menor, com expectativas para ambos próximas dos níveis mais altos desde a crise financeira global.

Cerca de 56% esperam que as taxas (yields) dos títulos sejam mais baixas, marcando a maior parcela de entrevistados com tais expectativas no registro, desde 2003.

“Ao redor de 53% dos participantes recomendam que os CEOs melhorem os balanços; 25% aumentem os gastos de capital, 15% retornem caixa aos investidores; somente quando os yields atingirem o pico, a alavancagem superará a qualidade”, escreveram estrategistas de investimento do BofA em um relatório.

Os maiores riscos identificados pelos investidores incluem bancos centrais mantendo uma postura “hawkish” (rígida) por causa da inflação alta (31%), piora das tensões geopolíticas (23%), uma recessão global ou pouso forçado (21%), um evento de crédito sistêmico (15%), uma bolha de IA/tecnologia (4%) e uma queda no mercado imobiliário da China (3%).

As operações mais em voga são posições compradas em Big Tech (37%), posições vendidas em ações chinesas (21%), posições compradas em ações japonesas (11%), posições compradas em T-bills (10%), posições vendidas em REITs (7%) e posições vendidas no dólar americano (3%).

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