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Por Clara Denina e Kirstin Ridley
LONDRES (Reuters) - A Glencore (LON:GLEN) disse nesta terça-feira que prevê pagar até 1,5 bilhão de dólares para encerrar acusações de suborno e manipulação de mercado investigadas por autoridades norte-americanas, britânicas e brasileiras.
Três das unidades da mineradora e gigante do comércio de commodities concordaram com acordos.
No Brasil, o Ministério Público Federal disse nesta terça-feira que o acordo de leniência com a trading, que opera na compra e venda de petróleo e derivados, envolverá pagamentos diretos de 39,6 milhões de dólares à Petrobras (SA:PETR4).
Segundo o MPF, a empresa reconheceu a realização de pagamentos a intermediários, que vieram a fazer pagamentos indevidos para funcionários da Petrobras em troca de facilidades que colocariam a Glencore em vantagem em processos de compra e venda de combustíveis realizados pela estatal brasileira no mercado externo.
No acordo assinado, segundo o MPF, além de reconhecer os ilícitos praticados e efetuar o ressarcimento de danos, a reversão de vantagens indevidas e o pagamento de multas, o grupo Glencore se comprometeu a apresentar informações e provas relevantes sobre os ilícitos, identificando os participantes.
A Petrobras tem afirmado ser vítima dos ilícitos e que colabora com as investigações.
A Glencore deve pagar 1,06 bilhão de dólares nos Estados Unidos e no Brasil, e espera que um acordo global final, incluindo uma multa futura no Reino Unido, não ultrapasse a marca do 1,5 bilhão de dólares que reservou em fevereiro para investigações relacionadas a operações na República Democrática do Congo, Nigéria e Venezuela.
O Escritório de Fraude Grave (SFO) do Reino Unido, que abriu uma investigação de corrupção em 2019 chamada "Operação Azoth", disse nesta terça-feira que expôs "suborno e corrupção com fins lucrativos" em operações de petróleo em Camarões, Guiné Equatorial (SA:EQTL3), Costa do Marfim, Nigéria e Sul Sudão.
A Glencore Energy (UK) Ltd, que indicou que se declararia culpada de todas as acusações em uma audiência no Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, será sentenciada em 21 de junho. O SFO, que disse trabalhar em paralelo com o Departamento de Justiça dos EUA e com promotores holandeses e suíços, alegou que agentes e funcionários da Glencore pagaram propinas no valor de mais de 25 milhões de dólares por acesso preferencial ao petróleo, com aprovação da empresa.
(Por Kirstin Ridley e Clara Denina; reportagem adicional de Sarah N. Lynch, Jonathan Stempel e Yadarisa Shabong)
((Tradução Redação São Paulo))
REUTERS LF RS
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