A Glencore (LON:GLEN) registrou lucro líquido de US$ 4,57 bilhões no primeiro semestre, uma queda em comparação com o resultado de US$ 12,09 bilhões em igual período do ano passado. A redução ocorreu em um contexto de enfraquecimento nos mercados de energia, pressões inflacionárias e crescimento global limitado.
A companhia anglo-suíça informou que seu lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), uma métrica bastante acompanhada, recuou 50% na mesma comparação anual, a US$ 9,40 bilhões, o que reflete a normalização dos desequilíbrios nos mercados de energia e a volatilidade ante os níveis de 2022. Analistas ouvidos pela FactSet projetavam US$ 11,3 bilhões de Ebitda.
A receita da empresa ficou em US$ 107,41 bilhões na primeira metade do ano atual. Já a dívida líquida ficou em US$ 1,54 bilhão, de US$ 75 milhões um ano antes.
A Glencore informou ainda que elevou os retornos totais aos acionistas em 2023 para cerca de US$ 9,3 bilhões, por meio de uma distribuição especial de caixa de cerca de US$ 1 bilhão e de um programa de recompras de US$ 1,2 bilhão, que deve prosseguir até a publicação dos resultados de todo o ano atual, em fevereiro de 2024.
Ao avaliar o quadro adiante, a mineradora disse que a inflação moderando e políticas de apoio do governo da China em setores que consomem metais amparam um contexto macroeconômico mais positivo no segundo semestre do ano atual. Fonte: Dow Jones Newswires.