(Reuters) - Os Estados Unidos concederam à General Motors (NYSE:GM) um contrato de 490 milhões de dólares para produção de respiradores para o tratamento de pacientes graves de coronavírus.
O contrato do Departamento de Saúde e Serviços Humanos é o primeiro para a produção de respiradores sob a Lei de Produção de Defesa, invocada pelo presidente Donald Trump para levar as empresas a produzirem equipamentos essenciais necessários para combater a pandemia.
A GM trabalhará com a empresa de ventiladores Ventec Life Systems para entregar 30 mil respiradores sob contrato ao governo dos EUA até o final de agosto, com as entregas dos primeiros 6.132 equipamentos ocorrendo até 1º de junho.
A empresa "cumprirá o contrato do governo e (tem) a capacidade de fornecer mais, se necessário", disse o porta-voz da GM Jim Cain, acrescentando que o contrato também inclui "consumíveis e acessórios (mangueiras, suportes, etc.) para apoiar cada unidade".
O vice-presidente da GM, Gerald Johnson, disse à Reuters no mês passado que a montadora está gastando dezenas de milhões em custos de reposição de peças enquanto produz os respiradores, e que, se estes custos forem considerados, as despesas totais serão de centenas de milhões de dólares.
Na semana passada, a Ford também disse que produzirá 50 mil ventiladores nos próximos 100 dias em uma fábrica em Michigan, em cooperação com a unidade de saúde da General Electric (NYSE:GE).
(Reportagem de Ankit Ajmera e David Shepardson)