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Google aponta estratégia de defesa no maior julgamento antitruste em décadas

Publicado 14.09.2023, 17:48
Atualizado 14.09.2023, 17:50
© Reuters. Logo do Google
19/07/2018
REUTERS/Arnd Wiegmann

WASHINGTON (Reuters) - O Google apresentou nesta quinta-feira um vislumbre de um dos principais pilares de sua defesa em um tribunal, ao apresentar dados que mostram que os usuários continuam a utilizar com satisfação seu mecanismo de busca quando pré-instalado em seus dispositivos e abandonam o Bing ou outros mecanismos que gostam menos.

Em julgamento iniciado na terça-feira, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos está argumentando que a Alphabet (NASDAQ:GOOGL), dona do Google, buscou acordos com operadoras de celular para ser o mecanismo de busca padrão em smartphones e dominar o setor. O governo dos EUA alega que esse julgamento antitruste, o maior em décadas, determinará o futuro da internet.

O governo concluiu o depoimento de Antonio Rangel, que leciona biologia comportamental no Instituto de Tecnologia da Califórnia, nesta quinta-feira. Rangel disse que os consumidores tendem a manter em seus computadores e telefones celulares os navegadores que são pré-instalados como aplicativo padrão.

O governo alega que o Google pagou anualmente 10 bilhões de dólares a empresas de telefonia sem fio, como AT&T (NYSE:T), fabricantes de dispositivos, como Apple (NASDAQ:AAPL), e desenvolvedores de navegadores, como Mozilla, para ser o mecanismo de busca padrão e evitar concorrentes, mantendo sua participação de mercado em torno de 90%.

Durante o depoimento de Rangel, o advogado do Google John Schmidtlein apontou casos em que um grande número de pesquisas de usuários ocorreram pelo serviço do Google mesmo quando o mecanismo de busca padrão era outro.

Schmidtlein também mostrou um documento interno da Microsoft (NASDAQ:MSFT) de alguns anos atrás sobre o uso de mecanismos de busca por pessoas que tinham um BlackBerry, um dos primeiros smartphones. Os BlackBerries da Verizon (NYSE:VZ) tinham o Bing como padrão e os da AT&T e da T-Mobile tinham o Yahoo, enquanto os aparelhos da Sprint tinham o Google como padrão, mostrou o arquivo.

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Quando os usuários queriam fazer uma pesquisa, eles recorriam ao Google, independentemente do aplicativo padrão no dispositivo, de acordo com o documento.

O Google diz que o governo dos EUA está errado em afirmar que a empresa violou a lei para manter sua enorme participação de mercado, e argumenta que seu mecanismo de busca é amplamente popular devido à sua qualidade e que quaisquer pagamentos a empresas de telefonia sem fio ou outras foram uma compensação justa aos parceiros.

A briga tem implicações importantes para as gigantes de tecnologia, que têm sido acusadas de comprar ou sufocar pequenos concorrentes, mas se defendem enfatizando que seus serviços são gratuitos, como no caso do Google, ou baratos, como no caso da Amazon.com (NASDAQ:AMZN).

O governo alega que o domínio do Google nas buscas o ajudou a construir monopólios em alguns aspectos da publicidade online, que representaram mais de três quartos da receita do Google em 2022, conforme demonstrações financeiras da companhia.

(Reportagem de Diane Bartz)

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